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Domingo passado, eu estava a passeio em Florianópolis e fui à missa na Catedral Metropolitana, que eu não conhecia.
Intrigou-me que, ao pé do altar, estivessem perfiladas cerca de três dezenas de bandeirolas de inúmeros países.Entendi o porquê ao ver, ao lado altar, uma enorme cartaz da Pastoral do Migrante, informando que naquele dia seria encerrada a Semana do Migrante.
O padre, ao começar a missa, fez um discurso que parecia reunião da ONU, citando estatísticas de migrações,
número de refugiados, regiões de deslocamentos, dificuldades de obtenção de asilo político. Eu mal cria no que ouvia.
Para ficar no contexto, lembrou que Jesus Cristo foi também ele um refugiado, junto com seus pais, Maria e José, obrigados a fugir da perseguição de Herodes para o Egito.
Mas o pior estava por vir: na hora da comunhão, o sacerdote co-celebrante ordenou-me de maneira ríspida que
me levantasse, recusando-se a me dar a comunhão de joelhos. Permaneci de joelhos, de boca aberta e ele não teve
outra saída a não ser dar-me a comunhão. Foi um mal-estar geral na igreja.
Postado por Mirian Macedo
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