Os Estados Unidos são os maiores investidores e importadores do Brasil, com exceção dos períodos de embarque de commodities para a China, US$ 20,6 bilhões de janeiro a setembro, 11% do total. E vem aumentando. No mesmo período do ano passado, representavam 10,1%.
São os maiores importadores não só do Brasil, mas do mundo. As vendas para o mercado americano desaceleraram fortemente na crise financeira. Totalizavam 18% do total em 2006, recuaram para 14% em 2008, mas voltaram a crescer este ano ao contrário da China.
O mesmo ocorre com os investimentos diretos, onde os Estados Unidos mantêm a liderança, representando mais de 18%. Mas a liderança não é só no Brasil. Eles são também os maiores importadores e investidores mundiais. A economia mundial só vai reagir se a americana voltar a crescer. Daí a importância da eleição nos Estados Unidos na próxima semana. É preciso que o novo governo não caia na armadilha da União Europeia, de austeridade pela austeridade, em plena recessão ou tentando se livrar dela. Nada de aumento de impostos, redução de gastos e de investimentos quando o PIB recua, o desemprego é alto, a demanda interna não reage, o comércio mundial desacelera e não há sinais de pressão inflacionária. Os Estados Unidos, como maior economia mundial isolada tem de voltar a crescer. Ou isso, ou se confirmará que 2013 poderá ser mais um ano perdido.
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