terça-feira, 4 de março de 2014

Dilma quer barrar armação de Eduardo Cunha para abrir CPI da Petrobras – que teve lucro criativo



Por Jorge Serrão



A base amestrada do Palhaço do Planalto tem ordens expressas da Presidenta Dilma Rousseff barrar qualquer gracinha de partidos aliados, com a oposição, para criar uma CPI da Petrobras. Dilma se sente vítima de extorsão pré-eleitoral, depois que deputados de sete partidos aliados do governo fizeram uma reunião para formar um bloco a favor da abertura de uma comissão para investigar vários escândalos na petrolífera brasileira – que ontem deu um show de contabilidade criativa para demonstrar lucratividade aos seus injuriados, incrédulos e até ameaçados investidores.


Dilma está PT da vida porque um dos líderes da “rebelião” é seu desafeto pessoal, o deputado Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara dos Deputados. Cunha foi o anfitrião do encontro que juntou parlamentares do PDT, PSC, PP, PTB, PTB, PR e PMDB (junto com o Solidariedade – que não é, mas já foi as base aliada). Como tal bloco junta 242 deputados, quase metade da Câmara, Dilma vai ter de negociar muito, em favores por debaixo dos panos, para barrar uma CPI da Petrobras – providencial moeda de troca neste momento pré-reeleitoreiro.


O Alerta Total repete: A Petrobras é alvo de graves denúncias de corrupção. Investidores vão entrar com ações judiciais em Nova York para cobrar explicações sobre escândalos como a refinaria de Pasadena, a compra de plataformas dos holandeses, os prejuízos com a refinaria Abreu e Lima, os contratos suspeitos de superfaturamento no Complexo Petroquímico de Itaboraí, a Gemini, o caso BB Milenium e tantos outros que darão dor de cabeça ao governo, e devem levar dirigentes da companhia á barra dos tribunais nos EUA.


Ameaça Fantasma


Um dos investidores que lidera batalhas judiciais contra a Petrobras acaba de ser brindado com uma escrota ameaça de morte.


O restaurante da família dele recebeu a visita de um sujeito grandalhão, corpulento, que pediu um whisky 12 anos e perguntou se o “dono” estava lá.


O jagunço soltou esta pérola de recadinho ao investidor que lá não se encontrava, antes de ir embora da maneira tão estranha quanto entrou no estabelecimento:


“Acerto as minhas contas com o fruto do meu trabalho, mas hoje estou disposto a pagar tudo aqui com sangue”.

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