sábado, 30 de julho de 2011
THOMAS KORONTAI EXPLICA A CRISE AMERICANA
Os governos, tanto republicanos, quanto democratas, usaram e abusaram dos financiamentos a juros baixos para possibilitar acesso aos pobres, de casas, de construções, incentivando assim, também, a construção civil; com a queda das Torres, O FED (Banco Central) baixou bastante os juros como contraponto ao desaquecimento da economia, aparentemente uma medida justa e inteligente, mas...
Com a queda dos juros mais ainda, muitos proprietários hipotecaram suas casas e usaram o dinheiro para aplicar na bolsa. A economia se aqueceu, as bolas acusaram o crescimento, muitos fizeram bons lucros. Mas as prestações por parte da classe mais pobre começaram a atrasar, inflando a bolha criada com os financiamentos forçados.
por outro lado, a especulação que “rolou solta” nas bolsas – inclui-se o fato na Europa também – inflou os preços dos papéis, ultrapassando em muito a relação preço X patrimônio real. Obviamente isso tem limites e...
As guerras do Afganistão e Iraque consumiram mais de um trilhão do governo americano.
O dólar é moeda americana, e a máquina para fazer mais está lá também... com a inflação crescente em face da impressão de dinheiro/papel moeda, mais o aumento da dívida pública, mais a bolha imobiliária das semi-estatais Fannie Mae e Freddie Mac (algo que vem se acumulando desde o New Deal, criado por Roosevelt) e mais a inflação dos preços das ações, tudo junto gerou o crack.
Tanto a Europa quanto os EUA tem governos inchados, cheio de benesses que se relacionam ao wellfare state, ou seja, o Estado e suas “políticas públicas” na previdência, saúde e trabalho, sempre esquecendo que a conta deverá ser paga com mais impostos. Ora, o que Obama não quer – e de outras correntes raramente aceitam fazer, a exceção do grande Reagan – é reduzir gastos públicos/estatais, desregulamentar a economia como único meio de aumentar a eficiência do Estado e diminuir os impostos, sem mexer no mercado de juros.
Quando governos agem ao contrário, ou seja, mexem nos juros (distorcendo os preços do custo da moeda em razão das verdadeiras demandas), querem fazer mais e mais pelo povo (wellfare) e querem regular tudo, sobra algo parecido com o socialismo, ou o que se poderia dizer como porta de entrada disso, que é a “social democracia”.
O Tea Party, movimento que está além dos Republicanos, acusado de radicalismo, nada mais quer do que o óbvio: cortar gastos e reduzir impostos, como único meio de pagar as dividas – e não aumentar o teto da dívida e ainda aumentar os impostos! E o Obama está jogando o Povo contra a lógica, contra a razão, contra o bom senso, “como nunca antes naquele país”. Desse jeito, vai ser pior do que a vergonheira chamada Jimmy Carter...
Estou preocupado com os rumos dos norte-americanos. God bless America. (depois do Brasil, obviamente, ehehehehe, que nós estamos precisando e muito!
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