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O artigo analise e aponta o início da tragédia bolivariana; depois virão as famigeradas Unidades Militares para a Ajuda de Produção - UMAP cubana, convertidas em “bolivariana”, que sem eufemismo são campos de detenção ou Gulag criados em 1965 por Fidel Castro e comum a todos os regimes comunistas, destinados em Cuba aos “homossexuais, pessoas com crenças religiosas e dissidentes”, além dos “Comitês de Defesa da Revolução”, citado pelo devoto de Fidel Castro - Gabriel García Márquez – como “força verdadeira”, mencionando as palavra do próprio Fidel: “um sistema de vigilância revolucionária coletiva que garante que todos saibam quem é o vizinho e o que ele faz”.
RIVADAVIA ROSA
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O texto que segue é a tradução livre de dois trechos da reportagem do jornalista Antonio Maria Delgado, do jornal El Nuevo Herald. Ao final ofereço o link para leitura completa no original em espanhol. Vale a pena ler, porque é a prova de que as liberdades democráticas estão ameaçadas, caso o tiranete Hugo Chávez consiga se eleger.
Leiam:
Venezuela acelera a criação da milícia Bolivariana, a partir do conceito nebuloso que apareceu ocasionalmente no discurso oficial referente a uma força que ultrapassa 125.000 efetivos armados, prontos para serem usados na consolidação da revolução socialista do caudilho Hugo Chávez.
Especialistas consultados e documentos obtidos pelo jornal El Nuevo Herald, de Miami (EUA) revelam o papel importante que as milícias teriam sob o modelo político-econômico que Chavez projeta para a Venezuela, e cuja implementação tomaria mais força no próximo ano, caso Chávez consigar reeleger-se nas eleições presidenciais de 7 de outubro.
Esse modelo - já consagrado no ordenamento jurídico por meio de um decreto que Chávez mediante a Lei Habilitante, objetiva o fortalecimento das comunas, levando-as a assumir um papel de liderança na organização social do país juntamente com uma extensa rede de milicianos que, por um lado, poderiam assumir funções económicas no seio das Comunidades por outro lado e, por outro, a de vigilância, guarda e defesa nacional, de acordo com um dos documentos obtidos pelo El Nuevo Herald.
Mas os analistas comentaram que a principal função da organização - que, segundo os documentos chegaria em uma primeira fase a 1.127 "batalhões" - é a intimidação daqueles elementos da sociedade que se opõem ao processo revolucionário.
"Na realidade é um conceito totalitário"- advertiu Luis Freischman, professor adjunto de Sociologia e Ciências Políticas do Wilkes Honor College da Florida Atlantic University, dos Estados Unidos.
"Trata-se de armar os leais à revolução para impor um regime autoritário que possivelmente se converterá num regime totalitário" - sustentou o professor. (...)
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