domingo, 16 de setembro de 2012

Cai a máscara de Julian Assange, o pilantra que seduziu idiotas em penca mundo afora, muito especialmente no Brasil





:: Reinaldo Azevedo
Julian Assange, um dos grandes vigaristas da “era cretinamente correta”, nunca me enganou. E eu tenho o arquivo do blog a meu favor, não é?

Dei a primeira porrada nele num texto intitulado “
Lamento dizer, mas também existe transparência antiética”, no dia 2 de dezembro de 2010. De lá para cá, foram muitas. Aqui vocês encontram a lista.

Esse pilantra só se tornou uma referência positiva porque boa parte da imprensa, do Brasil e do mundo, perdeu os referenciais e passou a confundir ação criminosa com a apuração jornalística. Uma coisa, relembro, é conversar com bandidos ou mesmo divulgar documentos de interesse público que estejam sob sua guarda; outra, distinta, é patrocinar a bandidagem e a ilegalidade para obter esses documentos, como ele fazia e faz. O encantamento basbaque da imprensa ocidental com esse vigarista é fruto de uma crise ética.

Não por acaso, esse “guardião da transparência” está refugiado na embaixada do Equador, uma protoditadura, que exila e prende jornalistas independentes. Pretende montar naquele país o seu quartel-general. Assange responde a um processo por estupro na Suécia. Ele tenta, é claro, convencer o mundo de que a Suécia é uma tirania discricionária a serviço dos Estados Unidos.

Pois bem… Leio agora na
VEJA.COM que o grande libertário, o homem da transparência absoluta, quer censurar um filme sobre a sua trajetória. Considera-o difamatório. E resolveu recorrer à Justiça — instância que, fica claro, ele jamais reconheceu como válida – para tentar impedir a realização de um festival.

Cai, assim, a máscara do farsante. Não tenho claro até agora para quem trabalha o pilantrão. Uma coisa é certa: seus vazamentos sempre tiveram como alvo último os Estados Unidos.
Para justificar sua ação em favor da censura, Assange diz que o documentário sobre ele é “unilateral” e “tendencioso”, como se o WikiLeaks tivesse dado alguma vez chance de defesa àqueles que se tornavam alvos de suas investidas.
O vigarista, como se nota, usou das conquistas das democracias ocidentais para cometer crimes em nome da liberdade de expressão e quer transformar em crime a maior de todas as conquistas da democracia ocidental: a liberdade de expressão! Merece mesmo estar sentado ao lado de um tiranete xexelento como Rafael Correa, presidente do Equador.

Segue texto da VEJA.com:

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, ameaçou entrar com uma ação judicial contra o festival de cinema South by Southwest (SXSW), nos Estados Unidos, caso seja exibido o documentário “Wikileaks: Secrets and Lies” (Wikileaks: Segredos e Mentiras), noticiou o jornal britânico The Guardian.

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