terça-feira, 30 de julho de 2013

Que espetáculo chicaneiro, Dilma!



A diplomacia brasileira, Dilma, perdeu de longe para um bando de bugios famintos em plena selva. Que espetáculo chicaneiro, Dilma! Mesmo assim, preciso reconhecer que quando o assunto é abusar do ridículo, você é “doutora honoris causa”.

Mergulhada em uma crise político-econômica que parece não ter fim, você foi uma péssima atriz ao tentar mostrar aos brasileiros uma suposta intimidade com o papa Francisco. Você é uma anti-Cristo conhecida e nada mudará a opinião dos brasileiros a seu respeito nesse quesito. Nos outros, cada um é responsável por aquilo que pensa e acredita. Eu, assim como milhões de patrícios, tenho opinião formada sobre esse tema e outros tantos.Creio que se assistir às gravações do seu encontro com o papa, Dilma, você certamente há de se envergonhar de si mesma. Foram tantas gafes, que é impossível que isso não aconteça.



Primeiro você recebeu o papa ao pé da escada do avião que o trouxe da Itália e chacoalhou o braço do chefe da Igreja Católica como se cumprimentasse o dono de uma borracharia. O Chicão borracheiro, seu amigo de longa data. Dilma, a cena foi tão ridícula e deselegante que só faltou você dizer “e aí mano”. O papa não é um dos seus velhos companheiros de terrorismo, tema que ele abomina, assim como não é um dos seus camaradas que integram as Farc.

Depois, Dilma, ao puxar conversa com o papa você, em diversos momentos, apontou o indicador na sua direção. Coisa de gente mal educada que se sobrepõe ao interlocutor para camuflar a própria incompetência. Fique tranquila, Dilma, em relação a isso, pois o mundo já sabe da sua incapacidade como presidente. Quem não ouviu dizer a esse respeito já percebeu o fracasso nos números da economia. Sua incompetência é tão grande, que se fosse o papa, teria medo de colocá-la para tomar conta das hóstias do Vaticano. Sob sua responsabilidade certamente elas derreteriam, como aconteceu com o Brasil.

 

O papa exibiu elegância tão magistral, que você, Dilma, se apequenou diante de tanto cavalheirismo, dando espaço às suas atitudes ridículas. A grande questão é que você confunde lhaneza com cretinice. Sabe, Dilma, meu finado pai, que sempre agiu com firmeza comigo, repetia uma frase que ficou na minha memória. “Quando o sujeito é burro, peça a Deus que o mate e o diabo que o carregue”. Confesso que não desejo a morte de ninguém, nem mesmo do mais figadal dos inimigos, quem dirá de alguém por quem sinto pena. Contudo, Dilma, preciso admitir que a tal frase cai como luva na sua seara a qualquer momento. E se isso acontecer, gente para lhe carregar não há de faltar.

Refeito do susto que levei ao vê-la beijando o papa, passei a analisar o seu comportamento ridículo, que envergonhou nove entre dez brasileiros. É notório o seu desespero diante da crise que chacoalha o Palácio do Planalto, mas de nada adianta fingir que é amiga de boteco do Bergoglio. Afinal, para ele você é uma ilustre e vexatória desconhecida. Assim, só posso concluir que, ao ver o papa, você se lembrou daquela frase “o pau que bate em Chico, bate em Francisco”. E por isso você sentou a pua no santo padre. Dilma, vá com calma, pois o papa não é o cofre do Adhemar!




(*) Ucho Haddad é jornalista político e investigativo, analista e cometarista político, cronista esportivo, escritor e poeta.

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