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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha , disse que havia feito especialização na USP. Pediram provas e ele demorou pra apresentar esse diploma. Só que há vários problemas com o documento. Médicos do movimento contra a importação de médicos sem realizar o Revalida detectaram alguns detalhes suspeitos no diploma apresentado pelo ministro:
1) Em 1998, Residência em Infectologia era realizada em apenas 2 anos. Só veio a mudar para 3 anos em 2004.
2) Em 1998 começava em janeiro não em fevereiro, isso também mudou em 2004.
3) Os que assinam este diploma são os atuais coordenadores, não o eram em 2001. (José Otávio, diretor atual em exercício da FMUSP, que não o era na referida data). Sabidamente temos que o ministro não tem registro desse diploma nem na CNRM (Comissão Nacional de Residência Médica ) nem na AMB ( Associação Médica Brasileira) nem no CRM PA (Conselho Regional de Medicina - PA).
Após declarar em público que era "MÉDICO INFECTOLOGISTA" e este título não constar nos registros das entidades responsáveis, o CRM-PA convocou o ministro para responder processo ético, por afirmar que tem esse título que legalmente não está registrado em canto algum. E agora, misteriosamente, "surge" um diploma que nunca foi apresentado antes.
O DIPLOMA É SUSPEITO E A USP DEVE EXPLICAÇÕES.
Se for fraude mesmo, o ministro tem de ser demitido imediatamente, pois falsificação de documento é crime.
PS: APENAS PARA RECORDAR
A etimologia pode nos ensinar mais do que a simples origem das palavras. Veja o exemplo que segue:
O vocabulo "Maestro" deriva de magister e este, por sua vez, do adjetivo magis que significa "mais, ou mais que".
Poderíamos definir "magister" como o que se destaca ou está por cima do resto por causa dos seus conhecimentos e habilidades.
Por exemplo, "Magister equitum" (chefe de cavalaria na Antiga Roma ) ou "Magister militum" (chefe militar).
O vocabulo "Ministro" deriva de "minister" e este, por sua vez, do adjetivo "minus", que significa "menos, ou menos que". O "minister" era o servente ou o subordinado que apenas tinha poucas habilidades ou conhecimentos.
Como se vê, o LATIM nos explica por que qualquer imbecil pode ser Ministro, mas não um Maestro.
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