Quem era analfabeto em politica era o Brecht.
Foi um fascista mascarado que responsabilizava
Os pobres e miseráveis pelo próprio sofrimento,
Acusava-os de imbecis!
Mais imbecil era ele que nada sabia sobre a natureza humana.
Nunca soube que o homem é o mais idiota dos animais.
Quando Aristóteles disse que o homem é um animal politico ele não estava fazendo politica?
Mas o que é a politica, senão a arte de administrar o bem comum em beneficio próprio?
A politica consagra de forma espetacular a hipocrisia quando se apresenta sob sob a máscara da "democracia representativa".
Se o homem é egoista por natureza, como um egoista pode representar outro egoista?
Não será a tão proclamada bondade uma máscara do mal?
Quem escreveu isso não fui eu, mas um dentre tantos personagens imbecis que invadiu a minha mente.
Mas quem sou "eu"? Pode um "eu" existir sem saber o que significa "eu"?
Sim pode. Prova disso é o homem que sabe que existe mas não sabe quem é.
Por isso vive se perguntando: quem eu sou de onde vim e para onde vou.
Não sabe que não sabe quem é, nem de onde veio e nem para onde vai.
Se soubesse que não sabe aí sim deixaria de ser um analfabeto.
Se eu sei que não sei quem sou eu, como poderia dizer que fui eu quem escreveu esta sentença condenando o Brecht?
Não será este eu um produto de milhares de outros eus?
Neste caso eu não seria nada além de um fragmento de outros fragmentos que me colocaram neste mundo.
Para o universo sou menos que um grão de areia.
Mas essa consciência me é insuportável.
Eu não posso viver sabendo que sou menos que um grão de areia.
Prefiro morrer do que ter essa consciência.
Então só me resta um recurso para continuar vivendo:
Negar quem eu sou!
Se nego quem sou, posso negar toda a realidade que me cerca e imaginar que sou livre.
Sim, tenho a plena liberdade de negar toda a realidade.
Sou livre para enlouquecer.
Mas tenho vergonha da minha insignificância.
E por isso não posso me identificar apresentando um nome que inventaram.
Mas como descobri que sou eu, aí vai minha assinatura:
ZÉ NINGUÉM
Foi um fascista mascarado que responsabilizava
Os pobres e miseráveis pelo próprio sofrimento,
Acusava-os de imbecis!
Mais imbecil era ele que nada sabia sobre a natureza humana.
Nunca soube que o homem é o mais idiota dos animais.
Quando Aristóteles disse que o homem é um animal politico ele não estava fazendo politica?
Mas o que é a politica, senão a arte de administrar o bem comum em beneficio próprio?
A politica consagra de forma espetacular a hipocrisia quando se apresenta sob sob a máscara da "democracia representativa".
Se o homem é egoista por natureza, como um egoista pode representar outro egoista?
Não será a tão proclamada bondade uma máscara do mal?
Quem escreveu isso não fui eu, mas um dentre tantos personagens imbecis que invadiu a minha mente.
Mas quem sou "eu"? Pode um "eu" existir sem saber o que significa "eu"?
Sim pode. Prova disso é o homem que sabe que existe mas não sabe quem é.
Por isso vive se perguntando: quem eu sou de onde vim e para onde vou.
Não sabe que não sabe quem é, nem de onde veio e nem para onde vai.
Se soubesse que não sabe aí sim deixaria de ser um analfabeto.
Se eu sei que não sei quem sou eu, como poderia dizer que fui eu quem escreveu esta sentença condenando o Brecht?
Não será este eu um produto de milhares de outros eus?
Neste caso eu não seria nada além de um fragmento de outros fragmentos que me colocaram neste mundo.
Para o universo sou menos que um grão de areia.
Mas essa consciência me é insuportável.
Eu não posso viver sabendo que sou menos que um grão de areia.
Prefiro morrer do que ter essa consciência.
Então só me resta um recurso para continuar vivendo:
Negar quem eu sou!
Se nego quem sou, posso negar toda a realidade que me cerca e imaginar que sou livre.
Sim, tenho a plena liberdade de negar toda a realidade.
Sou livre para enlouquecer.
Mas tenho vergonha da minha insignificância.
E por isso não posso me identificar apresentando um nome que inventaram.
Mas como descobri que sou eu, aí vai minha assinatura:
ZÉ NINGUÉM
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