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Frigideira quente O escândalo do pedófilo e ex-assessor Eduardo Gaievski, levado por Gleisi Hoffmann para a Casa Civil para administrar o setor de creches do governo federal, já produziu um efeito prático. Gleisi já integra, oficialmente, a primeira fila de degola ministerial que será levada a cabo pela presidente Dilma Rousseff. Em princípio ela será demitida na primeira semana de 2014, para se dedicar à campanha pelo governo do Paraná.
Nos bastidores do poder central o que se comenta é que a chefe da Casa Civil pode ser demitida a qualquer momento, uma vez que Gleisi não soube administrar a crise que surgiu com o escândalo de Gaievski, não sem antes ter se passado por vítima.
Além de levar um pedófilo investigado por 23 estupros para a antessala da presidente da República, a ministra mentiu descaradamente na primeira entrevista que deu sobre o assunto. Afirmou que ignorava a condição de investigado por estupros em série do assessor e que toda a ficha de Gaievski havia sido minuciosamente checada pela Agência Brasileiro de Inteligência (Abin) e pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Menos de duas horas após a entrevista concedida a uma emissora de rádio de Curitiba, começou a circular uma certidão positiva que pode ser obtida por qualquer cidadão demonstrando que Gaievski é dono de um enorme prontuário que reúne crimes que vão de exploração sexual até peculato.
Fato é que o caso de um governo que contrata assessor pedófilo para cuidar de creches se agravou com uma ministra que mente para os brasileiros.
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