quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Toffoli e o uso do cargo em causa própria

 
 
Toffoli nunca deveria estar ocupando uma cadeira no STF pois chegou a ter duas reprovações em concurso para juiz, nunca tendo sido aprovado neste exame. A escolha de seu nome para o Supremo Tribunal Federal deve-se ao fato de que ele tem uma relação antiga com o PT, tendo até assumido a Casa Civil com José Dirceu, na área de subchefia de Assuntos Jurídicos. Portanto, está claro que Toffoli está ministro do Supremo tão só para servir ao partido do governo. Mas ele quer mais, agora êle quer servir também a sí mesmo no uso do cargo: obteve um empréstimo de R$ 1,4 milhão do Banco Mercantil do Brasil. com pagamento parcelado a perder de vista e com descontos nos juros , numa operação considerada fora do comum até por um superintendente da empresa, e logo depois de ter dado parecer favorável ao banco em detrimento de ações no INSS. Ele alega inocência...Você é crédulo? Eu não...e aposto que a maioria dos demais ministros do STF também não são. Uma pergunta: ministro do Supremo, como qualquer outro servidor público, também está sujeito a punição por falta grave ? Pois valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade da função pública é motivo mais que suficiente para abrir-se contra ele um Processo Administrativo Disciplinar para apurar-se toda esta história onde Toffoli candidamente nega relação entre empréstimo e seu parecer favorável ao banco.


Mara Montezuma Assaf



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