sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Gilberto Carvalho enfim reconhece que governo cubano pratica trabalho escravo, e, para ele, tudo isso é “muito justo”



Fonte: Folha de S. Paulo

O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) disse, nesta quarta-feira (28), que considera “justo” que o povo cubano fique com parte da verba desembolsada pelo Brasil para a vinda de médicos cubanos.

“Cuba investiu muito nesses médicos, Cuba fez uma prioridade para a saúde. Nós entendemos que é justo que o povo cubano, que [se] sacrificou pela formação desses médicos, tenha também a possibilidade de auferir dos rendimentos que esses médicos têm hoje no país”, afirmou o ministro.

Carvalho evitou, porém, se aprofundar no assunto. “É uma discussão entre os médicos e seu país, não nos cabe entrar nesses detalhes. Estamos pagando o que pagamos para outros médicos.”

No programa Mais Médicos, que visa levar profissionais brasileiros e estrangeiros para cidades carentes de médicos, o governo brasileiro paga uma bolsa de R$ 10 mil para profissionais que fizeram a inscrição individual –brasileiros e médicos de diversas nacionalidades.
Já no caso dos cubanos –que participam do programa via um acordo entre os países–, o mesmo valor mensal de R$ 10 mil por médico será pago à Cuba, que fará a distribuição da verba a seu critério. Não está claro quanto, exatamente, os médicos receberão. Em acordos com outras nações, Cuba tem praticado salários que vão de 25% a 40% do pago pelo país contratante.

Meus comentários

A cada enxadada, uma minhoca. Basta um petralha abrir a boca tentando justificar o aluguel de escravos cubanos que eles soltam um disparate.

Na lógica de Carvalho, um estado que gasta com o serviço público, deve então ser dono desta pessoa, vendendo seu serviço até a aposentadoria? Quer dizer, sem querer, ele confessou que Cuba pratica trabalho escravo (que é exatamente o que está sendo denunciado pelos que não entraram no jogo socialista do governo), pois no texto A escravidão dos médicos cubanos e o colapso de contradições petralhas citei o artigo 149 do Código Penal, que define os elementos de um trabalho análogo ao de escravo:


“De acordo com o artigo 149, são elementos que determinam trabalho análogo ao de escravo: condições degradantes de trabalho (aquelas que excluem o trabalhador de sua dignidade), jornada exaustiva (que impede o trabalhador de se recuperar fisicamente e ter uma vida social), trabalho forçado (manter a pessoa no serviço através de fraudes, isolamento geográfico, ameaças e violências físicas e psicológicas) e servidão por dívida (fazer o trabalhador contrair ilegalmente um débito e prendê-lo a ele).”

Segundo Carvalho nos diz, os cubanos recebem um “investimento” do governo cubano, ganhando então o ensino em uma universidade cubana. A partir daí, contraem uma dívida com o estado, e são obrigados a pagar com seu trabalho até a aposentadoria, recebendo uma minguada parte do que geram. É, Carvalho, devia ter ficado de boca calada nessa…

Sem contar com o fato de que é a população cubana que “investe” no estado, sendo obrigada a pagar impostos altíssimos e injustificados via coerção estatal. A regra cubana, conforme o próprio Carvalho a interpreta, nos diz que o cidadão cubano, além de sofrer coerção do estado para o pagamento de impostos abusivos, ainda se torna um escravo caso receba ensino deste estado.

Realmente Cuba é o inferno na Terra. Agora entende-se por que ninguém quer se mudar para essa ilha (incluindo os petralhas que viajam uns tempos para lá e falam do “paraíso cubano”, mesmo que jamais queiram se mudar definitivamente para o país), e quem pode fugir é um felizardo.

E tudo, conforme a ótica de Carvalho, muito “justo”. Dá para respeitar moralmente um sujeitinho desses? Claro que não.

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