domingo, 8 de setembro de 2013

É tanto escândalo que parece impossível se manter atualizado

estado de SP




Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu documentos – dois DVDs e um CD – no gabinete do presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Alfredo Streit. A entidade é suspeita de desvio de dinheiro repassado a ONGs e instituições que investem em projetos sociais.

A polícia levou também seis computadores de outros servidores do órgão. A operação ocorreu na última quinta-feira e é conduzida em sigilo.

Vinculada ao Ministério da Fazenda, a fundação repassou R$ 223,9 milhões para 937 convênios ou contratos com outras entidades. Em 2013, ela tem R$ 180,2 milhões para aplicar.

Ex-candidato do PT ao governo de Roraima e ligado ao movimento sindical, Jorge Streit foi indicado ao cargo em 2010 pelo PT. A polícia se surpreendeu com o fato de ele não utilizar o computador da fundação, mas um notebook. Segundo o Estado apurou, a polícia copiou todas as informações de uma central dos computadores na expectativa de acessar troca de informações por e-mail e dados.

O esquema, segundo investigadores, está incorporado ao modus operandi da fundação e só foi descoberto porque uma servidora colaborou. A polícia não descarta pedir o afastamento de Streit, se ele interferir na investigação.

Procurado, ele não quis falar. A fundação está colaborando com a polícia. Ela já foi investigada pela CPI das ONGs, do Congresso, por repasses feitos a uma ONG de Jorge Lorenzetti, conhecido como churrasqueiro do ex-presidente Lula. A ONG tinha quatro contratos com a fundação até o ano passado.

O que dizer? Mais um escândalo envolvendo petistas, fundações, ONGs, recursos públicos. Nada que nos surpreenda. Enquanto o governo tiver tantos recursos à sua disposição para tantas coisas diferentes, será um convite para que os ratos tomem conta da festa. O PT é apenas a maior ratazana de todas.

Há que se cortar o cordão umbilical entre ONGs e governo, lembrando o significado da letra N na sigla. E há que se privatizar as estatais que ainda existem, em grande quantidade. Governo não deve ser empresário, tampouco fomentador cultural. Tem é que cuidar de suas funções básicas direito, e nada mais.

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