O JEG (Jornalismo da Esgotosfera Governista) resolveu, à moda PCC, dar uma salve para caçar e, se possível, cassar o que esses vigaristas chamam de mídia. Acusam-na de estar tentando direcionar o voto de Celso de Mello, o decano do Supremo, que vai decidir se a Justiça no Brasil se mantém em posição vertical ou cai de joelhos diante da impunidade e do crime. E não custa notar à margem: há uma diferença relevante entre essa gente e Marcola. O chefão da organização criminosa ao menos já leu Nietzsche, não é?, e seus subordinados, como diria Padre Vieira, roubam debaixo de seu risco. Estes outros, do JEG, sem temor nem perigo, traficam adjetivos e encômios para marginais condenados. Recebem dinheiro que poderia criar escolas, construir creches e abrir estradas para defender larápios, embusteiros e pervertidos. Marcola está no lugar certo. Essa escória é que está no lugar errado.
O que pretendem com esse escarcéu? É simples! Se Celso de Mello disser sim aos infringentes enterrando a Justiça , essa súcia financiada exaltará a sua coragem. Os mesmos que o massacraram quando ele denunciou os marginais do poder, quando ele apontou que o mensalão foi uma tentativa de golpe, verão nele qualidades verdadeiramente sublimes e superiormente interessantes; um jurista como nunca houve na história destepaiz Se, no entanto, ele resolver salvar a Justiça do opróbrio e da desmoralização, dizendo não aos infringentes, então o ministro se transformará na Geni. Será acusado de ter cedido à, como é mesmo?, pressão da mídia, da imprensa golpista.
Ora, não custa lembrar que Joaquim Barbosa já foi um herói dessa canalha. Ao tempo em que o ministro andou se confrontando, pelas mais diversas razões, com outros membros da corte que esses vigaristas têm por inimigos, era saudado como a expressão de um novo tempo da Justiça. Bastou, no entanto, que o ministro passasse a tratar os marginais do mensalão por aquilo que são, então ele virou o negro que ascendeu ao posto não porque tivesse qualidades, mas porque Lula teria sido generoso com ele.
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