Cara de pau A América Latina vive um momento extremamente perigoso e que exige a máxima atenção dos cidadãos. A esquerda chicaneira que atua na região é tão pífia e incompetente, que sua reação diante das dificuldades chega a provocar náuseas.
No Brasil quando enfrentou casos de corrupção ou o fracasso da política econômica do governo, Lula, o agora lobista de empreiteira, disse que se tratava de golpe das elites. Um discurso barato e nada convincente, que a parcela incauta da população engole como sendo verdade. O mesmo acontece na vizinha e combalida Venezuela, onde Nicolás Maduro abusa da retórica rançosa e ultrapassada.
Á espera da aprovação em segundo turno de lei que lhe dará o direito de governar durante um ano por meio de decretos, Maduro enfrenta uma grave crise econômica e sem solução. À frente de um país que convive com o desabastecimento de gêneros de primeira necessidade e é obrigado a importar papel higiênico, o sucessor do tiranete Hugo Chávez agora decidiu prender empresários, sob a desculpa que esses são os verdadeiros culpados pela crise que se alastra pela Venezuela.
Em discurso transmitido pela televisão estatal venezuelana, o mais novo ditador da região dirigiu-se à população dizendo temos mais de 100 burgueses atrás das grades neste momento. De acordo com autoridades da Venezuela, os empresários detidos praticavam valores inescrupulosos em artigos eletrônicos, com aumento de até 1000% nos preços. Não é hora de afrouxar, é hora de apertar a ofensiva e vamos a fundo, temos que chegar até a raiz da guerra econômica nesta batalha pela Venezuela, completou o bolivariano em mais um discurso recheado de absurdos.
A Venezuela vive uma crise sem precedentes e assiste a inflação avançar de forma galopante na direção dos três dígitos, mas os empresários são culpados por um governo incompetente e criminoso que se vê no direito de tomar para si a propriedade privada, como vem sendo feito desde a chegada do tiranete Chávez ao Palácio de Miraflores. Há dias, Maduro ordenou aos seus estafetas a imediata ocupação de uma cadeia de lojas e a venda dos produtos a preços que o governo considerava justos.
Sem ter como debelar a crise, que começa a gerar insatisfação popular e a ameaçar sua permanência no poder, Maduro não se fez de rogado e criou o Ministério da Felicidade Social, como se isso pudesse ser resolvido como uma canetada. Fosse pouco, o presidente venezuelano, no afã de gerar factóides, resolveu antecipar o Natal em pouco mais de um mês.
A Venezuela vive sob um regime ditatorial perigoso e condenável, mas os governantes vizinhos, que adoram em falar em liberdade e democracia, adotaram estranho e obsequioso silêncio. Afinal, a América Latina respira ares do esquerdismo moribundo.
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