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Quando uma empresa vai à bancarrota, pelo crime falimentar respondem seus proprietários, executivos, não o porteiro e o manobrista. Assim determina a legislação brasileira, que não deixa dúvidas a respeito do tema. O mesmo acontece quando a empresa desrespeita alguma lei vigente no País.
No caso da Petrobras, não apenas os diretores executivos devem responder pelos crimes cometidos no rastro do esquema de corrupção que funcionava na estatal, mas também os integrantes do Conselho de Administração e o chefe do Executivo federal, uma vez que a empresa tem a União como acionista majoritária. Sem contar que a Petrobras, nos últimos anos, transformou-se em reduto de indicações políticas, seara de desmandos variados.
Essa forma de interpretar o maior escândalo de corrupção da história nacional tem como base a lógica simplista, pois é inadmissível que os verdadeiros responsáveis pela onda de saques aos cofres da Petrobras fiquem impunes. De tal modo, Luiz Inácio da Silva, o apedeuta Lula, e Dilma Vana Rousseff devem responder no mínimo pelos crimes de responsabilidade e prevaricação, pois ambos sabiam do acontecia na petrolífera e silenciaram diante da roubalheira, até porque só assim a chamada base aliada mantinha-se obediente.
Na edição de 29 de agosto, o UCHO.INFO afirmou, sem medo de errar, que a Operação Lava-Jato em breve subiria a rampa do Palácio do Planalto. Essa certeza decorre do fato de o editor ter sido um dos que denunciaram, no início de 2009, o escândalo de corrupção que desaguou na operação da Polícia Federal. Por conhecer as entranhas do caso, o editor sempre teve certeza do envolvimento do Palácio do Planalto no caso, que desde março passado permanece na mídia, um fato quase que inusitado no âmbito da imprensa nacional, sempre ávida por um escândalo novo.
Diferentemente do que pensa a extensa maioria dos brasileiros, a responsabilidade da presidente da República em relação ao caso é menor do que a do agora lobista Lula, que começa a perceber que a Lava-Jato se aproxima de maneira perigosa. Em 2005, logo depois da eclosão do Mensalão do PT, o UCHO.INFO afirmou que em cena entrara um novo esquema de corrupção para azeitar a base aliada, sempre movida a dinheiro e cargos. Nessa época, o então deputado federal José Janene (PP-PR), já falecido, começava a operar uma organização criminosa que tinha como pano de fundo a Petrobras.
Ciente de que pode ser alcançado a qualquer momento pela Operação Lava-Jato, Lula determinou aos “companheiros” de legenda, em especial deputados federais e senadores, que ataquem sem descanso o PSDB como forma de minimizar os efeitos colaterais no Partido dos Trabalhadores, que sangra a cada novo capítulo do escândalo. A estratégia de Lula é burra, pois funciona como uma confissão do PT em relação à roubalheira ocorrida na Petrobras. O ex-metalúrgico pode até dizer que jamais soube o que se passava na estatal, mas eram dele as ordens para que a base aliada fosse atendida a qualquer custo em seus pleitos bandoleiros. Sendo assim, Lula deveria ser incluído no rol de responsáveis pelo Petrolão.
Crimes da ditadura X roubalheira na Petrobras
Dominada pela esquerda verde-loura, a Comissão Nacional da Verdade, que resolveu passar parcialmente a limpo a história brasileira, concluiu que os crimes cometidos durante a ditadura militar também são de responsabilidade daqueles que comandaram o Executivo federal durante a era plúmbea. Ou seja, os generais que tomaram assento no principal gabinete do Palácio do Planalto devem ser considerados culpados.
UCHO.INFO
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