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RIVADAVIA ROSA
No Brasil a caixa de Pandora embalada de forma sedutora com o significativo chavão da ética, democracia e transparência depois de aberta revelou a sua real face: cínica, demagógica, hipócrita, assistencialista, corrupta, subversiva e patrocinadora de um processo de degradação das instituições e dos costumes políticos e da vida social como se tudo fosse permitido, cuja rotina da desfaçatez não encontra limites e em que cada escândalo da corrupção é seguido por outro em nível muito maior e pior.Esse Estado da corrupção engendrado pela política organizada rompe o maior capital social de uma Nação que é a confiança entre os membros da comunidade nacional. Como o suborno, benesses, favores e prebendas que os participantes da rede de corrupção obtêm são ilegais, a Nação inteira começa a viver no estado de suspeita destruindo a relação de confiança mútua que deveria existir; essa (des) confiança se generaliza, dissolve o nexo que une os cidadãos e geram na sociedade um clima de disputa e ameaça que envolve e leva todos para a mesma lama.
Por sua vez mesmo que os integrantes da rede de corrupção depois de descobertos sejam demitidos não tem havido a devida sanção mediante o devido processo legal, com acusação, defesa e a correspondente penalidade. O fato é que os não punidos, são protegidos.
A tolerância para com a corrupção numa sociedade não pode ser simplesmente encarada como falta de alternativa. A onda vermelha de corrupção não só no Brasil, mas também na América Latina deixa a sociedade ordeira, honesta e trabalhadora alarmada e indignada, sobretudo diante da repetição dos casos de corrupção pública.
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