domingo, 18 de dezembro de 2011

Brasil contabiliza 1 milhão de homicídios em 30 anos, aponta Mapa da Violência

 
 
Na expressão de BRIAN CROZIER (in Theory of Conflict): Os bons governos previnem o conflito, os maus o estimulam; os governos fortes o desencorajam, e os governos fracos o tornam inevitável e os corruptos usufruem da ingovernança pública.


Quando as hostes governistas proclamam cínica e perversamente que a (in) segurança é questão de sensação, necessariamente está negando os fatos, a admissão da realidade e os crimes consumados.



Diante da ‘cadeia delitiva’ que se implantou gradativamente no País pela aplicação sistemática do relativismo (i) (a) moral jurídico-social, há que se firmar o que se deve denominar de Consenso Republicano em que prevaleça finalmente a vontade da Nação com uma firme decisão política de reprimir efetivamente a criminalidade em toda sua ‘rede’ para que se rompa a ‘cadeia delitiva', inclusive a travestida de política ‘organizada’.


Nesse sentido deve-se sair da retórica discursiva, que oculta na realidade o desinteresse, a complacência e a leniência política com relação ao crime, com adoção de políticas públicas na área de segurança que também envolva as áreas socioeducativas que favoreçam a inclusão social pela educação, emprego e moradia digna.


E, para arrematar, nos chamados governos ‘pós militares: as mudanças vitais para a sociedade foram e são sempre bloqueadas por uma concepção desmedida e facciosa dos chamados direitos humanos, resultando em inequívoca proteção aos criminosos, como se fossem os únicos titulares de direitos humanos ilimitados, quando os direitos humanos, exatamente por serem direitos, não são absolutos, são limitados. Além disso, a leniência leva as autoridades a ignorar que cada cidadão tem também deveres sociais, cujo descumprimento deve ter como consequência as correspectivas sanções, desestimulando o perverso relativismo jurídico.


É claro que os órgãos de segurança devem respeitar à Constituição, às leis, os direitos humanos e agirem com profissionalismo, eficiência, eficácia e efetividade, o que implica em serem acima de tudo probos e honestos.


Porém, a confusão semântica leva à percepção distorcida de que nada é politicamente (in) correto, afastando-se do senso comum, chegando aos limites, avança para a oligofrenia até não haver mais traços de personalidade com a prevalência da (a) (i) moralidade.
RIVADAVIA ROSA

Nenhum comentário:

Postar um comentário