sábado, 5 de maio de 2012

Comeca assim. Lamentavelmente depois piora.Os judeus sabem disto



A comunidade católica de Santa Helena e da região Oeste está escandalizada com um ato de vandalismo registrado na madrugada de ontem, em Santa Helena. As paredes laterais da Igreja Católica Santo Antonio foi pichada com palavras ofensivas contra Deus e a religião. Ainda não há suspeitos de terem praticado a ação. A queixa foi prestada na delegacia de Polícia Civil. As investigações já foram iniciadas. Além das frases agressivas, os vândalos desenharam uma cruz de ponta cabeça, simbolizando o anticristo e figuras caracterizando anarquia. “Pequenas igrejas, grandes negócios”, era uma das frases pichadas em vermelho.

O padre Gringo, responsável pela paróquia, era a imagem da desolação. Sentado em frente à igreja ele tentava entender o que leva uma pessoa ou mais a adotar uma postura como essa. Ontem pela manhã, a Paróquia Santo Antonio emitiu nota sobre o caso. “A legislação brasileira dá o direito de expressão a todos os cidadãos, mas também exige respeito pelo patrimônio alheio, inclusive criminalizando atos de vandalismo e pichação”, diz um dos trechos.

Os atos foram considerados como blasfêmia, que no dicionário é descrito como ultraje a algo considerado sagrado, a uma divindade ou religião; palavras ofensivas e insultantes contra uma pessoa ou objetos dignos de respeito.
“Como crimes previstos na legislação, exigimos que as autoridades competentes investiguem e solucionem o caso”, continua a nota. Padre Gringo aproveita para emitir um sinal de alerta na sociedade “que deixou os valores fundamentais de lado e o respeito ao próximo, à família e o amor de Deus”.

Sociedade cobra punição aos autores de vandalismo

A sociedade de Santa Helena cobra punição rigorosa aos autores das pichações nas paredas da igreja católica Santo Antonio, em Santa Helena. O misto de revolta é dissipado na cidade.

Para o proprietário do Hotel Grande Lago, Edson Goldoni, ninguém tem o direito de se manifestar dessa maneira. “Cada um deve ter a sua opinião e sua ideologia, mas não pode ofender uma sociedade inteira”, comenta. “Se não gosta de religião, essa pessoa que fique no canto dela sem agredir as outras, seja da forma que for”. Para ele, trata-se de “uma brincadeira de mau gosto”.

O administrador da Farmácia Real, Airton Lindner, considera que essa atitude é resultado da ação de adolescentes. “É preciso buscar os verdadeiros culpados e puni-los conforme a lei”.

Crimes contra a religião

Em 2008, surgiu no Congresso uma proposta para punir os autores de agressão à crença religiosa, perturbação de culto ou desrespeito público de ato ou objeto religioso. A pena prevista é de um a três anos de reclusão. Caso fosse empregada a violência, a pena seria aumentada em um terço.

Atualmente, o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) prevê detenção de um mês a um ano ou multa para esse tipo de crime. A proposta revoga o artigo do Código Penal, transferindo-o para Lei Antirracismo (7.716/89), que “constitui diploma legal específico que já trata dos crimes resultantes de discriminação ou preconceito”, conforme lembra o deputado. (*)

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