Pesadamente equipadas, as agências de vigilância e de aplicação da lei parecem paranóicas com seu novo "modus operandi' de vigilância e aplicação da lei pelos EUA afora. Novos relatórios indicam que essas agências estão progressivamente adotanfo o uso de programas eletrônicos (softwares) que empregam algoritmos para predizer onde e quando crimes serão provavelmente perpetrados através da monitoragem do comportamento humano. Os programas escrutinizam bancos de dados de milhares de crimes e utilizam algoritmos e diferentes variáveis, como a localização geograáfica, registros criminais, e idades de pessoas que desrespeitaram as leis para prever onde, quando e como um crime pssivelmente serpa cometido. Tasi agências ficam dessa forma capacitadas a aumentar as patrulhas e a vigilância física eletrônica nessas áreas.
Outra 'tática pré-crime' que está sendo adotada por essas agências é o uso de câmeras capazes de detectar comportamentos suspeitos, de acordo com um recente Relatório do Daily Mail. As câmeras, fabricadas pela empresa LABS com base no Texas, têm sido instaladas em pontos turísticos, prédios governamentais e bases militares nos Estados Unidos. Mais recentemente, a empresa foi contratada para instalar 288 dessas câmeras ao longo do massivo sitema de trânsito da cidade de San Francisco, na Califórnia.
As câmeras, que são supostamente capazes de avaliar cerca de 150 indivíduos simultaneamente, conseguem guardar na memória "comportamenros suspeitos" e compará-los com os padrões armazenados nos bancos de dados e gerar uma alerta internos que estabelece automaticamente o foco da vigilância em um ou mais pessoas assim observadas. Quando essas câmeras assim o fazem, elas separam o comportamento comum e normal de algum ou alguns outros, enviando aos vigilantes mensagens de texto descritivas das "aberrações" encontradas.
Francisco Vianna
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