sábado, 20 de julho de 2013

Conselho Federal de Medicina decide deixar comissões do governo


Insatisfação com Mais Médicos e vetos a Ato Médico motivou a decisão.
Federação Nacional dos Médicos também anunciou saída dos colegiados.



O plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu nesta sexta-feira (19) que a entidade irá se retirar de todas as comissões e grupos de discussão gerenciados pelo governo federal sobre temas ligados à classe médica. O anúncio do conselho que representa os médicos brasileiros ocorre no mesmo dia em que a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) informou sua saída dos colegiados federais.

A categoria reclama de ter sido traída pelo Executivo por conta dos vetos parciais da presidente Dilma Rousseff à Lei do Ato Médico, que determina atividades exclusivas aos profissionais da medicina. Os 28 conselheiros da entidade médica referendaram a proposta apresentada pela direção em reunião nesta manhã, na sede do CFM.

Os representantes dos médicos também se incomodaram com a publicação, na semana passada, da medida provisória que criou o programa Mais Médicos. A iniciativa do governo pretende contratar 10 mil médicos suprir regiões do interior do país e das periferias de grandes cidades que registram déficit de profissionais.

Em nota conjunta, o CFM, a Fenam, a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR) anunciaram o afastamento de órgãos ligados à saúde e à educação, como a Comissão Nacional de Residência Médica (CNMR) e o Grupo de Trabalho para a Criação da Carreira de Estado e o Conselho Nacional de Saúde (CNS).

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