GERALDO ALMENDRA
A aprovação folgada no Senado de norma legal que determina o sigilo sobre os custos das obras que irão viabilizar a realização da Copa do Mundo, além da dispensa de licitações vinculadas, formaliza o país como uma CORRUPTOCRACIA, o regime de “controle” da sociedade implantado no Brasil pelo PT ao longo dos mandatos de Lula e agora da presidente Dilma.
Que ninguém mais se ofenda quando classificarmos o Brasil como um Paraíso da Patifaria, desgovernado por Covis de Bandidos a serviço de uma Oligarquia de Ladrões, frutos diretos da Fraude da Abertura Democrática.
No momento que a presidente Dilma firmar a sanção presidencial para esse absurdo, sua biografia a colocará como cúmplice formal da degeneração moral das relações público-privadas.
É importante lembrar que o esquema de corrupção no Ministério dos Transportes é uma das hediondas heranças do desgoverno Lula, no qual a atual presidente tinha assento como Ministra da Casa Civil e, nem por isso, em nenhum momento, se colocou formalmente contra qualquer escândalo de corrupção denunciado, pelo contrário, sua parceria com o ex-presidente para o bem – se tiver existido algum – ou para o mal sempre foi inabalável.
Como sempre a ambição desmedida para o enriquecimento ilícito, com a devida proteção pela omissão dos órgãos de controle do poder público e da Justiça – especialmente dos Tribunais Superiores –, faz, às vezes, os canalhas da corrupção perderem a noção do absurdo, levando-os a um nível de exposição inadequado junto à sociedade dos patriotas mortos, o que obriga o poder público a agir, mesmo que a costumeira hipocrisia da ação punitiva acabe em vergonhosas impunidades gestadas no submundo da degeneração moral do poder público. Alguém ainda se lembra da gang dos 41? Alguém ainda se lembra do descarado roubo do crucifixo do gabinete presidencial, amplamente denunciado pelos meios de comunicação?
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