O ex-comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, foi alvo de um pedido de "demissão" dos EUA ao governo brasileiro, no ano de 2005, quando ele liderava militares na missão de paz da ONU no Haiti.
A revelação consta em despachos diplomáticos vazados pelo WikiLeaks. A publicação mostra que os EUA pediram ao governo brasileiro a substituição do general do comando militar da Minustah. As informações são do jornal Folha de SP.
Conforme a reportagem da Folha, o pedido era parte de uma tentativa americana de pressionar o Brasil para aumentar a violência contra rebeldes e gangues haitianas. Em um dos textos, de maio de 2005, segundo a matéria, o então embaixador dos EUA no Brasil John Danilovich justifica a pressão argumentando uma expansão das ações de gangues, que estariam "perdendo o medo", e uma onda de sequestros em Porto Príncipe. A pressão incluiu ainda a ameaça dos EUA de enviar tropas ao Haiti caso o Brasil não fosse "mais firme".
Em 2005, a Minustah havia vencido uma tropa de ex-militares e começava a combater guerrilheiros. A favela de Bel Air estava pacificada e a resistência migrava para a favela de Cité Soleil.
"Surgiu um novo líder de gangues, em Cité Soleil, que pretendia se transformar em um mito: Dread Wilmé. Daí a impaciência e o apelo da embaixada americana e outras por "operações robustas"", disse à Folha o general Heleno.
Atualmente, o general está no Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército. "O resultado de ações desse tipo, em uma área miserável, superpovoada, com milhares de crianças e mulheres pelas ruas, era imprevisível. Por isso, eu jamais cedi."O general disse ter recebido apoio incondicional do Itamaraty, do Ministério da Defesa e do Exército. CMA O general Augusto Heleno Ribeiro Pereira tomou posse no Comando Militar da Amazônia (CMA) em 2007, em substituição ao general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho. Ele deixou o CMA no primeiro semestre de 2009. General Heleno está prestes a entrar para a reserva.
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