quarta-feira, 28 de março de 2012

Senadores não querem interferir nas masmorras cubanas onde presos de consciência morrem de fome. Mas querem soltar os terroristas de Guantânamo.



Alguém ouviu falar de que esposas de presos políticos estejam sendo espancadas todos os domingos em Washington como ocorre com as Damas de Blanco em Havana?


Alguém ouviu falar que presos políticos morram em greve de fome em presídios americanos como morrem nas masmorras cubanas?


Alguém ouviu falar que os americanos estejam proibidos de sair do país pelos militares como acontece com os cubanos?


Ontem a Comissão de Relações Exteriores do Senado do Brasil aprovou uma resolução pedindo que os Estados Unidos da América suspendam o embargo econômico contra Cuba, que fechem as portas de Guantânamo e que liberem cinco terroristas cubanos presos naquele país. E rejeitaram uma resolução que pedia que Cuba libertasse centenas de presos políticos e permitisse que os seus cidadãos pudessem entrar e sair livremente do seu próprio país. É compreensível que os senadores brasileiros tenham agido assim.


Os Estados Unidos da América, por serem uma democracia, aceitam com naturalidade todas as críticas.Podem fazer resoluções à vontade, pois aquele é um país livre. Já Cuba, que é uma ditadura assassina e sanguinária, mantida em cima da diáspora de milhões de cubanos e de dinheiro a fundo perdido repassado pelo Brasil, poderia considerar tal pleito uma ofensa, como definiu Fernando Collor de Mello, senador alagoano e ex-presidente impichado, que preside a Comissão. Leia mais aqui.

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