domingo, 22 de abril de 2012

ARGENTINA CAMINHA PARA O CAOS



A Argentina caminha cada vez com maior velocidade rumo ao caos. A última das medidas obtusas da presidente Kirchner foi a expropriação da Repsol, empresa espanhola que controlava a YPF. Como o WSJ e a The Economist chamaram o ato, sem eufemismo, representa o velho e simples roubo. O governo argentino é uma quadrilha de gatunos, e preocupa o silêncio diplomático do Brasil sobre o caso. Já o companheiro Chávez, outro larápio, aplaudiu a medida, como era de se esperar.

Miriam Leitão, em sua coluna de hoje no Globo, revela um fato estarrecedor. A presidente Kirchner teria visitado uma empresa brasileira na Argentina e questionado porque certo produto não estava sendo vendido no mercado doméstico. O empresário, então, explicou que o produto não era do gosto argentino, e por isso era apenas exportado.

Ela relata o resto: “No dia seguinte, o empresário recebe um telefonema de Moreno, que o manda pôr no mercado o tal produto e informa a que preço deve ser vendido. O empresário avisa que aquele preço dá apenas para cobrir o custo da embalagem. Moreno liga então para a empresa fornecedora e dita o preço que ele vai fornecer a embalagem. A empresa pede desconto no custo da energia. E recebe.”

Moreno é o manda-chuva do governo, que costumava despachar com u revólver em cima da mesa. A desgraça argentina serve para duas coisas ao menos: 1) mostrar como a esquerda radical, no fundo, aproxima-se do fascismo, que ainda é tido como “direita” por muita gente (a propriedade privada existe de jure mas não existe de facto, pois o governo controla tudo na economia, assim como faz no socialismo); 2) alertar aos brasileiros que o perigo mora ao lado, pois muitos petistas sonham em seguir nesta mesma trajetória (vale lembrar que o CEO da maior empresa privada do país foi demitido porque o governo assim quis).

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