Manifestantes em 42 cidades do País organizam protestos neste sábado para marcar o Dia do Basta e pedir o fim da corrupção. Em Curitiba, Belém do Pará e Brasília, ativistas já foram às ruas com cartazes e rostos pintados. Em Ribeirão Preto (SP), manifestantes se encontraram antes do horário para organizar a marcha. A maioria das cidades deve ter protestos durante a tarde, segundo o site do Dia do Basta.
Durante a manhã, 6 mil pessoas (estimativa da Polícia Militar) marcharam na Esplanada dos Ministérios vestindo roupas pretas e carregando faixas e cartazes que pediam o fim dos desvios de verbas públicas. O protesto, que representou o Dia do Basta na Capital Federal, foi organizado pelo Movimento Brasil contra a Corrupção (MBCC). Manifestantes levaram cartazes que pediam a saída do governador do Distro Federal, Agnelo Queiroz, citado nas investigações da Polícia Federal que levaram à prisão do empresário goiano Carlinhos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de jogos ilegais.
O Dia do Basta é, segundo a organização do evento, "um movimento social de iniciativa popular de caráter pacífico e apartidário, formado por diversos estados e várias cidades brasileiras". Eles buscam mobilizar aqueles que são comprometidos com a cidadania em favor do resgate da ética nas instituições públicas, nas esferas nacional, estadual e municipal. "Nosso objetivo é estimular e mobilizar a sociedade brasileira para: a troca de ideias, articulações, ações e manifestações (pacíficas e apartidárias) na internet, ruas e praças de nossas cidades.", diz um comunicado do movimento.
Além disso, eles lutam por melhorias na educação, na saúde, na segurança e na infraestrutura do Brasil. De acordo com o grupo, são quatro as bandeiras levantadas: 10% do PIB para a Educação, voto parlamentar aberto, fim do foro privilegiado para o corrupto e a corrupção como crime hediondo. "Vivemos uma grande mentira: somos a 6ª economia mundial, mas não aproveitamos nosso crescimento onde mais precisamos", dizem os organizadores do evento no comunicado que convoca a população.
Com informações da Agência Brasil.
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