domingo, 22 de abril de 2012

MANIPULAÇÃO E MÍDIA - PERGUNTA AO PROF HEITOR DE PAULA



PERGUNTA : Precisaremos colher informações na grande mídia e também tratar com desinformação e manipulações de toda espécie. Como especialista, você consegue identificar técnicas de psicologia sendo aplicadas pela mídia de massa para a modelagem comportamental e para a aceitação de um ideário útil aos grupos globalistas? Quais seriam estas técnicas, e o que deveríamos saber sobre elas?

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Eu começara a escrever um artigo sobre a mídia, especificamente as Organizações Globo e a modificação do senso comum. Então sairão primeiro aqui as linhas gerais.

Recomendo um estudo aprofundado de Gramsci para entender o papel revolucionário da mídia. Sua participação é principalmente no sentido de atingir o “senso comum modificado”. Como já escrevi: “Até então, a conquista da hegemonia – entendida como aceitação e concordância das massas com o comunismo – era resultado da conquista do poder do aparelho político do Estado pelo “partido de vanguarda” e, depois disto, a imposição pela força da ideologia totalitária. Gramsci, percebendo a inutilidade deste esforço na URSS, onde a repressão era constante e tendia a se eternizar, inverteu a fórmula: é necessário conquistar a hegemonia antes da tomada do poder que, neste caso, viria a ser “indolor”, pois as massas já estariam pensando e agindo dentro das amarras comunistas do pensamento e a conquista do poder seria quase rotineira. Só então o poder político eliminaria todas as resistências “burguesas” com o pleno apoio das massas, previamente convencidas de que o governo é o seu legítimo representante. A importância dos intelectuais nesta tarefa de doutrinação das massas é fundamental. O foco de “classe” muda completamente dos proletários para os “intelectuais”, a nova “vanguarda revolucionária”. Não se trata de uma “revolução proletária”, mas sim de uma revolução dos intelectuais com os proletários a reboque. Gramsci simplesmente assume o que a revolução comunista sempre foi: uma revolução de elite travestida de popular”.
http://www.oab.org.br/arquivos/pdf/Geral/ESTATUTO_DA_DIVERSIDADE_SEXUAL.pdf) que será apresentado em forma de Projeto de Emenda Constitucional pela OAB através da Marta Suplício é a forma acabada de fait accompli gerado por anos a fio de sugestões subliminares.



A modificação do senso comum e o controle das consciências são assegurados pelo domínio sobre os órgãos educacionais e de informação. O objetivo é o controle do pensamento na própria fonte, na mente que absorve e processa as informações e a melhor forma de controlá-lo é modelar palavras e frases da maneira que sirvam aos propósitos hegemônicos. O controle da mente Ocidental, além do uso desonesto da linguagem e das informações, é feito também através da desmoralização proposital do Ocidente por ataques corrosivos contra as instituições, promovendo ativamente o uso de drogas, o agnosticismo, o relativismo moral e cognitivo, a permissividade e o estímulo às transgressões (palavra mágica altamente sedutora, principalmente para os jovens) e ataques concentrados à família tradicional, promovendo o aborto, as famílias “não-tradicionais” e as “novas sexualidades”. Analisando a programação da TV Globo há muito tempo, citarei dois exemplos apenas para não ficar muito grande, pois a lista é infinita porque a tendência aos ‘avanços da modernidade’ significa a maior exposição possível de aberrações:

Há anos a mais pérfida, deletéria e cruel atuação contra nossas crianças vêm da apresentadora Xuxa, com seus programas, filmes e rede de lojas para transformar as meninas em “putinhas” (no dizer do saudoso Sandro Guidalli, que infelizmente abandonou o jornalismo) e os meninos em andróginos. Xuxa, ela mesma com um grande sex appeal, mas para ter uma filha arranjou a doação de um mercenário – projeta suas frustrações nos “baixinhos”, como ela chama as crianças, note: sem distinção de sexo. Meninas de tenra idade são estimuladas a usar micro-saias com calcinhas à vista, pintar os lábios e os olhos e usar sapatos de saltos altos ou do estilo plataforma. Todos sabem que as meninas adoram imitar as mães, mas no senso comum tradicional elas são desestimuladas de fazê-lo antes da idade apropriada, que chegará da adolescência. No senso comum modificado elas são estimuladas desde idades inapropriadas para servirem de objetos sexuais a quem, já que os meninos custam mais a desenvolver seus apetites sexuais (3) e são estimulados à androginia? A resposta óbvia é: aos pedófilos! Sem dúvida assistiremos em breve leis que legalizam e protegem esta aberração, até mesmo uma PEC. Talvez até mesmo criando outra espécie de criminosos: os pedofilofóbicos seguindo a linha da “homofobia” da PEC 122.

Deixando de lado, por óbvio, o Big Brother, uma rápida análise das novelas revela que todas possuem ingredientes escolhidos a dedo para modificar o senso comum tradicional:

A – um(a) homossexual que é sempre uma figura cheia de bondade, extremamente compreensivo e confiável.

B – uma prostituta boazinha – no caso da atualmente em cartaz, até com poderes paranormais.

C – apelo sistemático a crenças pagãs e à paranormalidade, geralmente praticadas por pessoas muito compreensivas que respeitam a opinião dos descrentes. Por contraste, os praticantes das religiões tradicionais são apresentados como arrogantes e intolerantes. Geralmente são defensores da tradição, subliminarmente implantando a idéia de que tradição e maldade andam de mãos juntas e não passam de hipocrisia.

D – ricos maldosos e que menosprezam os pobres. Geralmente professam religiões tradicionais.

E – pobres bondosos, honestos e trabalhadores esforçados que acabam “dando a volta por cima”. Geralmente professam alguma fé mística ou no máximo sincrética.

F – sempre há alguma situação sobre aborto, jamais defendido, sempre se opondo, porém, e aí está a mensagem subliminar, apresentando situações limite nas quais as mulheres poderiam optar por realizá-lo.

G - Há uma sintonia perfeita com o que a grande massa já “estaria preparada para aceitar” através das diuturnas pesquisas do IBOPE. O beijo homossexual foi objeto de várias novelas: ameaçavam apresentar para poder colher nas pesquisas como seria recebido. O aborto, rejeitado por mais de 80% da população, não é defendido abertamente por esta razão. Mas esperam ainda “amadurecer” as massas e aí virão com toda força.

As novelas servem para passar subliminarmente o que consta explicitamente nas cartilhas do MEC, na PL 122 e mensagens subliminares são muito mais eficientes no longo prazo. Em grande coordenação com as ações governamentais concretas sua eficiência aumenta. O próprio governo se utiliza deste procedimento, do qual recebe relatórios diários, para avaliar suas ações imediatas.

O ignóbil Estatuto da Diversidade Sexual ou PL 122 (leiam aqui:

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