É a favor da ordem e contra a violência como instrumento da política?
Quer um Código Penal severo e que as penas sejam cumpridas?
Deseja reduzir a maioridade penal?
Defende o direito de propriedade e rejeita invasões?
É contra a proibição à posse de armas de defesa?
É contra o aborto?
Reconhece o valor da instituição familiar e da religião?
Rejeita tipos como Fidel, Chávez e Morales?
Quer que seja preservada a vida privada e não admite marcos regulatórios para a mídia?
Então você recusa a agenda do governo e, portanto, é oposição, como provavelmente o são a maioria dos brasileiros. Mas aonde se meteram os políticos de oposição?
Na verdade, depois de, espertamente, assumir o programa econômico do governo anterior, o governo eleito foi ao mercado e comprou quase toda a esquerda, quase todo o centro e quase toda a direita. Só não está no governo quem não quer. E isso bastou para aniquilar toda a oposição.
Nem durante os governos militares a oposição foi tão reservada. Ao contrário do que os atuais comissários da história querem fazer crer, aquela atividade oposicionista, comparada com a atual, era estrepitosa. Havia interesse e espaço nos meios de comunicação suficientes para que se afirmassem lideranças. Embora a época fosse menos midiática, todos conheciam Tancredo, Brossard, Ulysses, Simon, Montoro, Covas, Teotônio, bem como os cassados - Brizola, Arraes, Juscelino, Lacerda. Eram tratados assim. Um nome só bastava, tal a intimidade. Sabia-se o que pensavam e faziam.
Desde 1985 temos isto que agora alcança seu orgasmo: o presidencialismo de coalizão, com longo arco de abrangência e grande capacidade financeira de atrair interesses. Entenda-se: o grupo hegemônico é a fonte do poder, dos privilégios, dos cargos e contratos, e dos maiores favores que se possa conceber. É um poder do qual poucos admitem ficar longe, mormente os bandidos. Nada que não se explique pelo mais elementar conhecimento da natureza humana. (Sobre artigo de Percival Puggina.)
E agora, o que fazer? Mais largados que dicionário na casa do Lula, o que nos resta?
Implora-se por sugestões.
Então você recusa a agenda do governo e, portanto, é oposição, como provavelmente o são a maioria dos brasileiros. Mas aonde se meteram os políticos de oposição?
Na verdade, depois de, espertamente, assumir o programa econômico do governo anterior, o governo eleito foi ao mercado e comprou quase toda a esquerda, quase todo o centro e quase toda a direita. Só não está no governo quem não quer. E isso bastou para aniquilar toda a oposição.
Nem durante os governos militares a oposição foi tão reservada. Ao contrário do que os atuais comissários da história querem fazer crer, aquela atividade oposicionista, comparada com a atual, era estrepitosa. Havia interesse e espaço nos meios de comunicação suficientes para que se afirmassem lideranças. Embora a época fosse menos midiática, todos conheciam Tancredo, Brossard, Ulysses, Simon, Montoro, Covas, Teotônio, bem como os cassados - Brizola, Arraes, Juscelino, Lacerda. Eram tratados assim. Um nome só bastava, tal a intimidade. Sabia-se o que pensavam e faziam.
Desde 1985 temos isto que agora alcança seu orgasmo: o presidencialismo de coalizão, com longo arco de abrangência e grande capacidade financeira de atrair interesses. Entenda-se: o grupo hegemônico é a fonte do poder, dos privilégios, dos cargos e contratos, e dos maiores favores que se possa conceber. É um poder do qual poucos admitem ficar longe, mormente os bandidos. Nada que não se explique pelo mais elementar conhecimento da natureza humana. (Sobre artigo de Percival Puggina.)
E agora, o que fazer? Mais largados que dicionário na casa do Lula, o que nos resta?
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