O custo para a organização da Copa de 2014 já atinge R$ 26,5 bilhões. A cifra é R$ 2,7 bilhões maior que o previsto no primeiro balanço orçamentário da União, de janeiro de 2011, e vai aumentar.
Para o governo federal, essa conta ainda não está fechada. Questionado pela Folha, o Ministério do Esporte informou que a previsão é que os investimentos para o Mundial alcancem R$ 33 bilhões.
Considerado o valor atual R$ 26,5 bilhões, o país vai custear 85,5% das obras relacionadas ao evento. O dinheiro vem dos governos federal, estaduais e municipais.
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De todo o dinheiro que será desembolsado para realizar a Copa do Mundo, apenas R$ 3,8 bilhões serão bancados pela iniciativa privada.
Outros R$ 14,9 bilhões serão financiados pelo governo federal por meio de empréstimos ou investimento direto nas obras. Os R$ 7,7 bilhões restantes sairão dos Estados e das cidades-sedes.
A maior parte dos investimentos não governamentais será feita em aeroportos R$ 3,64 bilhões serão aportados em Guarulhos, Campinas, Natal e Brasília.
À exceção de Natal, esses terminais serão operados por concessionárias. Após as obras, os investidores vão explorá-los comercialmente.
Na construção e reforma de estádios, a disparidade é ainda maior. O investimento direto da iniciativa privada é ínfimo.
Em 2008, ano seguinte ao anúncio de que o Brasil sediaria a Copa-2014, o então ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., declarou à Folha que não seria gasto nenhum centavo de dinheiro público com estádios do Mundial.
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