Apesar de sérias irregularidades eleitorais, eles se apressam a reconhecer Nicolás Maduro como presidente legitimamente eleito.
A eleição de 14 de abril não ofereceu sequer um mínimo de transparência. À campanha de Capriles nunca foi permitida inspecionar os resultados da auditoria parcial feita na noite da votação. A oposição também diz que seus fiscais eleitorais foram expulsos de centenas de centros de votação, e que em muitos locais os eleitores eram seguido até as urnas por elementos coercitivos do governo.
Mais de 100.000 venezuelanos foram transformados em apenas 18 nos últimos seis meses, contingente a que foi negado o direito de votar ou que não tiveram seus votos computados. A oposição clama que mais de 500 mil venezuelanos vivendo no exílio foram também impedidos de tirar sua credencial de eleitor a que têm direito pela lei.
Não é provável que Maduro seja removido do palácio Miraflores. Seu governo e o de Cuba têm muito a perder se isso ocorrer. Mas ainda vale a pena acender uma única vela sequer para contestar a legitimidade do processo ao invés de simplesmente ficar a amaldiçoar a escuridão.
Em algum momento, o sistema atual vigente na Venezuela vai entrar em colapso e os venezuelanos vão tentar reconstruir uma sociedade livre, chamando de volta sua mão de obra especializada que se espaventou pelo mundo a fora, e a volta dos capitais que saíram do país para ser investidos em lugares mais seguros.
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