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O Estadão rendeu-se num editorial à constatação óbvia: a presidente da República fala dilmês, um estranhíssimo dialeto indecifrável para gente normal. É feito de frases sem pé nem cabeça, platitudes de jardim de infância, sujeitos divorciados de predicados, colisões frontais entre substantivos e adjetivos, pausas bêbadas, infinitivos amputados e outros espantos que, conjugados, denunciam aos berros o sumiço do raciocínio lógico e a erradicação de vida inteligente...ANDRE MARCIO MURAD
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