O cambista também vazou que duas pessoas foram especialmente escaladas para tomar conta das maletas. Foram os dois seguranças (não identificados) quem fizeram o depósito dos Euros em um banco da Inglaterra. Oficialmente, Lula foi ao Reino Unido para participar da abertura da exposição Um Caçador de Luz - do consagrado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, no Museu de História de Londres. Lula também teve um encontro de uma hora com o roqueiro irlandês Bono Vox, da Banda U2, com quem tratou da criação de um Bolsa Família Mundial um programa de transferência de renda para os pobres do mundo.
Certamente, o montante de 1 milhão e 700 mil euros (a maior parte em notas de 500 Euros) deve ter sido destinado ao tal programa mundial de beneficência. Com certeza, se o montante pertencia a Luiz Inácio da Silva, tudo deve ter sido declarado à Receita Federal, já que um ex-Presidente da República Federativa do Brasil jamais cometeria uma ilegalidade e muito menos um crime de evasão de divisas (usando moeda estrangeira). Como a bagagem tinha imunidade diplomática, ninguém pode ser culpado, na PF ou na Receita, de não saber que conteúdo era transportado. Portanto, nem se pode afirmar, levianamente, que o dinheiro pertença a Lula.
Curioso é que, nas revelações extraoficiais do Rosegate, houve uma denúncia parecida. O deputado federal Antony Garotinho denunciou que, numa viagem de Lula a Portugal, a Doutora Rosemary Nóvoa Noronha teria levado, na mala diplomática, 25 milhões de Euros. O valor, que teria sido declarado à receita portuguesa, seguiu em carro forte para depósito na agência central do Banco Espírito Santo, na cidade do Porto. Os documentos sobre tal operação estariam arquivados na Aduana do Aeroporto Internacional Francisco de Sá Carneiro. Segundo o informe, Rose teria mandado fazer o depósito em nome de Luiz Inácio Lula da Silva como possível beneficiário de um seguro feito para evitar "algum sinistro" durante o transporte de tanto dinheiro.
Um outro informe militar revelou que Rosemary utilizava um passaporte exclusivo de membros do primeiro escalão governamental para viagens de negócio ao exterior que fazia sem a presença do amigo Lula. Serviços de inteligência das Forças Armadas receberam informes de que Rose participaria de negócios com diamantes em pelo menos cinco países: Bélgica, Holanda, França, Inglaterra e Alemanha. As pedras preciosas seriam originárias de negócios ocultos feitos pela cúpula petralha na África, principalmente Angola. Tal informação também foi passada à PGR pelos militares.
BLOG ALERTA TOTAL- JORGE SERRÃO
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