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As vaias dirigidas à presidente Dilma na inauguração da copa das Confederações, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi uma sincera e oportuna manifestação do descontentamento do povo brasileiro que não aguenta mais tantas improbidades administrativas no trato da coisa pública. Parece até que o Brasil virou uma propriedade particular de um grupinho que se empoleirou no poder e faz tudo para não sair. Isso nos faz lembrar os calorosos aplausos que o Presidente General Emílio Garrastazu Médici recebia quando adentrava o Maracanã para assistir jogos dos seus times favoritos, o Flamengo no Rio e o Grêmio de Porto Alegre.
Era assim que o povo reverenciava aquele presidente sem vaidade, sem rompante e que não mentia para os seus cidadãos que ele respeitava e estimava. No seu governo o Brasil vivenciou o ápice do seu desenvolvimento econômico, moral e existencial. Era duro quando deveria ser duro, mas probo e honesto quando se tratava dos bens públicos.
Deixou o governo do Brasil glorificado pelo povo que o aplaudia onde quer que aparecesse. Viveu e morreu com os seus modestos proventos de general reformado. Em seus últimos dias foi atendido por um hospital público Hospital Militar da Aeronáutica, no Rio de Janeiro. Não deixou contas bancárias no exterior, nem comprou para os seus parentes ou para si imóveis urbanos, fazendas de gado, nem aviões modernos. Um belo exemplo de cidadão brasileiro onde o nosso povo pode se espelhar.
José Batista Pinheiro
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