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Enquanto Dilma Rousseff se esforça par esvaziar as ruas, Lula empenha-se para enchê-las um pouco mais. Distante dos refletores desde o início do tsunami de protestos, Lula recebeu há dois dias cerca de 15 jovens de entidades ideologicamente afinadas com o petismo e com o governo. Estimulou-os a disputar o asfalto com a juventude conservadora e apartidária.. A repórter tatiana Farah ouviu um dos ativistas sociais que participaram do encontro com Lula: Ele chamou os movimentos de que tem mais proximidade. Queria ouvir, saber a impressão. A certa altura, Lula disse que é hora de trabalhador e juventude irem para a rua para aprofundar as mudanças. Enfrentar a direita e empurrar o governo para a esquerda. Segundo o relato desse interlocutor de Lula, ele agiu muito mais como um líder de massa do que como governo. Acrescentou que o antecessor de Dilma não usou essas palavras, mas disse algo como: se a direita quer luta de massas, vamos fazer lutas de massas. Estiveram com Lula jovens vinculados a entidades como o MST, a União da Juventude Socialista, e o Levante Popular da Juventude. O encontro ocorreu na sede do Instituto Lula, em São Paulo.
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