domingo, 30 de junho de 2013

O povo nas ruas contra a corrupção deve ser um outro ponto fora da curva do quase ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que, na sabatina do Senado, considerou rigorosas as penas aplicadas à quadrilha do mensalão. Em rigor, prejulgou.



Barroso. Posse no STF



josémariaLealpaes



Terceira indicação de Dilma Rousseff para o STF, o advogado Luís Roberto Barroso será empossado juiz da Corte, hoje. Tem conduta ilibada, notável saber jurídico. O último juiz do Supremo nomeado pelo ex-presidente Lula não atende a nenhuma dessas exigências constitucionais. Mais: em escárnio, é um condenado da Justiça. Ao tolerar inominável aberração, o Supremo cuspiu, pisou, rasgou, fez picadinho da chamada Lei Magna, da qual é, supostamente, guardião. Nenhuma voz - Joaquim Barbosa, Celso de Mello, Ayres Brito, ninguém - se alevantou para impedir que o capricho e a provocação ressentida de Lula prevalecessem sobre a lei. Não uma lei qualquer. Também por essa e outras, os brasileiros estão nas ruas a protestar pelos desvios do estado. Ao ser sabatinado no Senado, Luís Roberto Barroso considerou rigorosas as penas impostas à bandidagem do mensalão, rigor que classificou, na comparação com posicionamentos anteriores da Corte, como “um ponto fora da curva”.

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