Dita branda A cada dia que surge o Brasil dá pelo menos um passo na direção da ditadura. Esse movimento, lento e ininterrupto, há muito vem atropelando o direito constitucional da livre manifestação do pensamento, sem que a sociedade perceba o alcance da peçonha de um regime de exceção.
Essa toada totalitarista tem encontrado guarida em muitas cortes do Judiciário nacional, o que é assustador. Ao julgar procedentes dois recursos contra a TV Globo, o Superior Tribunal de Justiça discutiu, pela primeira vez, a tese do direito ao esquecimento. Na opinião dos magistrados da 4ª Turma do STJ, as pessoas têm o direito de serem esquecidas pela opinião pública e até pela imprensa. Os atos que praticaram no passado distante não podem ecoar para sempre, como se fossem punições eternas.
Tal decisão cai como fina luva nas pretensões totalitárias do PT e dos seus seguidores, que tentam implantar no Brasil um regime de exceção nos moldes do que já existe na vizinha Venezuela. Responsável pelo período mais corrupto da história política brasileira, o Partido dos Trabalhadores aposta na curta memória da população e em decisões arbitrárias da Justiça para seguir adiante com seus desmandos e transgressões. Sem que o cidadão cobre dos políticos, de forma veemente e contínua, explicações para escândalos e crimes outros, os políticos continuam a cometer irregularidades, como se o Brasil fosse acéfalo em termos legais.
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