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Militares entrevistados em Copacabana na passeata pelo reajuste manifestaram enorme decepção com administração do Partido dos Trabalhadores, marcado por escândalos como Mensalão e Cachoeira.
"Pensávamos que seria um governo de um homem do povo para o povo, mas tudo indica que se transformou no governo dos escândalos e favorecimentos ilícitos"- disse um dos militares.
Os militares das Forças Armadas somam mais de 600.000 entre os que estão em atividade e os da reserva. Somados com seus dependentes e círculos de influência esse quantitativo pode passar de 5 milhões de pessoas. Um número que definitivamente pode mudar os rumos de qualquer eleição.
Militares estaduais também estão insatisfeitos com o governo federal, que não facilitou para que as negociações sobre a PEC 300 prosseguissem. Na passeata em Copacabana verificou-se a presença de lideranças dos policiais e bombeiros do Rio de Janeiro, e isso acena para uma possível união de militares federais e estaduais. Se isso se concretizar e chegar às urnas certamente será um problema a mais para os políticos vermelhos.
Os militares das Forças Armadas, comumente, são homens de conduta ilibada e bem relacionados. Formadores de opiniões. É frequente serem preferidos para assumirem cargos de síndico em seus edifícios, diáconos em igrejas católicas e evangélicas, pastores e líderes comunitários. Homens preparados e competentes como lideres e aptos para discursar diante de pequenos e médios grupos v. Eles,potencialmente representam realmente um perigo em para o partido da situação, se resolverem usar sua influência para um objetivo comum.
Pesquisas demonstram que as Forças Armadas são as instituições com maior credibilidade no Brasil, o que confirma que os militares brasileiros gozam de excelente reputação junto à sociedade.
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