domingo, 30 de junho de 2013

A VERDADE SOBRE OS MÉDICOS CUBANOS - LEIAM E REPASSEM



Em entrevista ao GLOBO, o vice-presidente da Confederación Médica Latinoamericana y del Caribe (Confemel) e presidente da Federación Médica Venezolana (FMV), Douglas León Natera, considerou absurda a decisão do governo brasileiro de trazer médicos estrangeiros ao Brasil. Em visita a São Paulo, para participar de palestras e eventos, ele lembrou que, na Venezuela e na Bolívia, médicos cubanos cometeram uma série de erros clínicos e, segundo ele, provaram que não têm conhecimento nem experiência para atuarem no ramo da medicina. Ele cobrou do governo brasileiro que obrigue os estrangeiros a revalidarem o diploma e informou que, em outubro, pretende apresentar um relatório sobre os erros cometidos por cubanos à Associação Médica Mundial.



Como foi a experiência de médicos estrangeiros nesses dois países?

Na Venezuela, o ex-presidente Hugo Chávez trouxe em torno de 30 mil cubanos para o país, que diziam que eram médicos. Pelo que observamos, no entanto, eles não eram médicos, não tinham experiência nem conhecimento para atuarem como médicos. Nas pastas que trouxeram de Cuba, eles carregavam apenas cartas dos governos de Cuba e da Venezuela e um papel sem valor de título universitário. Eles começaram a chegar na Venezuela em 1999, após um acordo feito pela ex-esposa de Hugo Chávez María Isabel Rodríguez com o Ministério da Saúde de Cuba.

Por que os médicos cubanos, como o senhor disse, não estão preparados para atuarem na área?

A razão porque digo que eles não são médicos é que temos informações que esses cubanos cometeram erros clínicos em países da América do Sul. Na Venezuela, por exemplo, um jovem de 18 anos apresentou febre alta de 41º graus e não havia forma de reduzir a sua temperatura. A mãe do paciente disse ao médico que ele era alérgico a dipirona, mas ele respondeu que cuidaria disso depois, que o importante naquele momento era reduzir a febre. O suposto médico injetou a dipirona no paciente. Em cinco ou dez minutos, ele estava morto e ninguém nunca mais soube desse médico. Um outro caso, ocorrido em Bolívia, foi de um paciente, de 36 anos, que caiu de uma árvore e sofreu um traumatismo lombar. No hospital, disseram que ele deveria passar por uma operação, porque havia um sangramento renal. O cubano extraiu um dos rins do paciente, o que era equivocado. Os médicos depois fizeram um interrogatório a esse cubano e viram que ele não entendia nada da anatomia dos rins.

 

Se esses médicos não são qualificados para atuarem profissionalmente, como o senhor afirmou, por que governos da América do Sul os importam?

Porque esses governos não se importam com a saúde do povo para quem governam. O que concluo é que esses governo sentem um profundo desprezo pelos mais necessitados e o que os interessa são apenas os seus interesses.





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