Por oportuno, certa feita eu estava num avião viajando a Brasília ao lado de
um vereador de Curitiba, que fizera parte de uma comissão recebida pelo
Presidente João Figueiredo. Falando sobre o nosso país, Figueiredo disse que
o Brasil é um galo garnisé, que que botar ovo de avestruz.
O dia em que João Figueiredo mandou Havelange enfiar a Copa onde ele
quisesse:
O Havelange ofereceu a Copa do Mundo no Brasil e o presidente lhe respondeu:
Você conhece uma favela do Rio de Janeiro? Você já viu a seca do nordeste?
E você acha que eu vou gastar dinheiro com estádio de futebol?.
Eu sabia deste episódio, mas estava meio esquecido.
É isso aí. Os brasileiros, odeiam gente que usam fardas. Se quem usa farda é
honesto, então o ódio aumenta, mas sabem como é, brasileiro gosta mesmo é de
analfabeto, se for esperto, melhor ainda.
Figueiredo morreu com o mesmo patrimônio que tinha anos antes de ser
presidente. Já o que se diz metalúrgico, está milionário, o filho dele
também está milionário.
O "pai dos pobres", esperto como ele só, percebeu que a Copa do Mundo seria
um filé para quem não tem escrúpulos.
Pobre Brasil. No passado diziam que o Brasil era o País do futuro. De um
futuro que nunca chegava.
Hoje podemos dizer: O Brasil é um País SEM futuro.
Para quem acha exagero nisso, eu pergunto:
Um povo que despreza gente inteligente e honesta, e prefere gente que se
orgulha de ser analfabeto e esperto, espera que futuro?
Volta coerência. Que precisamos de uma inspiração racional para aspiramos e transpirarmos um eterno Brasil.
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