quarta-feira, 7 de março de 2012

A responsabilidade dos paulistas



São Paulo, a última fronteira
Guilherme Fiúza
(artigo completo na revista Éepoca desta semana)
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"São Paulo é o último reduto a ser conquistado pelos companheiros. Minas Gerais ainda está sob governo inimigo, mas não chega a ser um problema tático: Belo Horizonte já é dos amigos do consultor Fernando Pimentel, que mata o tempo no ministério de sua comadre enquanto não vira governador. O Rio de Janeiro já estava anexado, o Rio Grande do Sul com Tarso Genro é paticamente a nossa Cuba e o Nordeste é todo do filho do Brasil. Falta São Paulo.

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... Cuidar do ENEN não dá notoriedade a ninguém. Haddad foi à luta do eleitorado gay, lançando uma cartinha escolar sobre homossexualismo. (ser gay é assim... ou, seja gay e seja feliz). Infelizmente essa cartilha pedagógica não resistiu.

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Se educar não dá ibope, Haddad teve uma sacada genial no MEC: deseducar. Foi a público defender livros didáticos com erros de portugês, dizendo ao povo que não aceitasse a discriminação linguística(*). Viva a revolução.
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... um momento verdadeiramente histórico. Na despedida de Haddad do ministério, Lula aparece de chapéu, para tirá-lo em seguida, exigindo o visual transformado pela quimioterapia. Abraça seu candidato, enquanto Dilma chora. É a perfeição.

Que outro candidato terá uma plataforma dessas para administrar São Paulo?

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Grande surpresa: Dilma chora. A mesma Dilma que, antes de se candidatar ao "estrelato", dava entrevistas na base de suscintos 'sim' ou 'não', sem um único movimento facial. A geladeira que foi transformada, pelo cargo, numa torradeira.
São os milagres da política. Aliás, a política fez outro grande milagre em São Paulo ao transformar um palhaço - o Tiririca - em parlamentar. Ou seja, os paulistas estão representados no congresso por um palhaço ! Tiriirica é a imagem dos paulistas, pelo menos foi o que eles mesmos decidiram.

Espero que, para remediar a palhaçada, não dêem agora o Governo do Estado de São Paulo a quem defendia não apenas a causa gay junto às criancinhas, mas também os erros de linguagem.


(*) Deve ser impressão, mas é cada vez maior o número de filmes dublados. Quem sabe a cada dia seja mais difícil acompanhar os filmes com legendas, num país onde ler se tornou um sacrifício 'dispensável'.

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