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A separação absoluta entre Igreja e Estado e o banimento de símbolos religiosos dos espaços públicos é um constructo maçônico.
Quer concordemos ou não, aceitemos ou não, toda e qualquer civilização é fruto e obra de uma religião; como já ensinou Fernando Pessoa "cada civilização segue a linha íntima de uma religião que a representa". Sendo assim - não porque eu queira ou goste, mas porque assim é - retirar os símbolos religiosos dos espaços públicos é trabalhar para que os princípios civilizatórios desta religião gradativamente desapareçam junto com os seus símbolos, e, a não ser que estes símbolos, representantes de princípios civilizatórios, sejam substituídos por outros com igual poder civilizatório, o resultado desta ação é o rebaixamento do nível civilizatório até o ponto de restabelecimento da barbárie.
E, no ocidente, a civilização nele estabelecida segue a linha íntima do Cristianismo que a representa.
Sergio
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