Cabe a seguir apresentar a diferença entre os franceses de Paris e os brasileiros de Fortaleza, quanto aos respeitos às personalidades históricas. Em Fortaleza, no bairro do Meireles, existe o Mausoléu em homenagem ao Marechal Castelo Branco. A sua antiga residência, no centro de Fortaleza, embora patrimônio público, está abandonada, entregue aos ratos e baratas.
Em Paris, muitos visitantes vão ao sítio histórico de Saint Denis, conhecendo os jazentes de Maria Antonieta, Luís XVI, etc. Ora, Castelo Branco nem de longe é uma Maria Antonieta - a tresloucada rainha que mandou o povo faminto francês comer brioches, já que não tinham pães.
Enquanto em Fortaleza, quem passar pelos locais de antigas moradas (vida ou pós-morte) de Castelo Branco, não se encontra nenhum vivente, ora visitante, que tenha demonstrado o interesse de conhecer aquela ilustre personalidade da nossa República. Na terra de José de Alencar, não se encontra um Alexandre Lenoir. Tristes Trópicos, como bem acentuou Lévi-Strauss.
Por favor! Não estranhem, se um dos baderneiros de ricas ONGs, pagas pelos atuais detentores do poder, como os que abusaram o exercício de liberdade, em frente ao Clube Militar( Rio -RJ), em desfavor dos princípios democráticos - vierem a saquear os túmulos de Castelo Branco e de sua esposa, tal como fizeram as turbas revolucionárias no final do século XVIII, em Saint Denis. Pelo menos, pelo menos lá existia Robespierre, um revolucionário autêntico, embora tirano. E aqui, no máximo, um agitador argentário - falso esquerdista - que cospe em octogenário. Que esquerda é essa?
RAIMUNDO BARRETO - ADVOGADO E ECONOMISTA
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