Inicialmente houve uma votação para escolher a rede de "fast food" que mataria a fome revolucionária. Entre as diversas opções (Bob's, Subway, McDonald's, Burger King, etc.), o McDonald's venceu com ampla vantagem. Somente um manifestante discordou da decisão e afirmou categoricamente que "a metade dos votos foi comprada". "Não existem provas concretas de que os votos foram comprados", disse o líder do PT.
Para resolver o imbróglio, criou-se um Tribunal Revolucionário. Após um julgamento justo e sumário, com direito à ampla acusação e nenhuma defesa, o agente provocador foi democraticamente expulso. "Sempre desconfiei que ele fosse um direitista agente da CIA", declarou o Promotor Revolucionário de Acusação (nomeado pelo líder do PT).
A maioria optou pelo McLanche Feliz. "O MST sempre come aqui no McDonald's. No meu McLanche Feliz veio o Toonix Punk. Batizei ele de Vladimir Lênin!", disse um militonto da UJS.
Enquanto lanchavam e conversavam, surgiu uma discussão séria sobre a abolição da propriedade privada e a estatização dos meios de produção do McDonald's. "... pelo bem e pela felicidade de nosso povo e dos trabalhadores de todo o mundo!", berrou um militante do PC do B.
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