segunda-feira, 1 de abril de 2013

Protesto Revolucionário contra Yoani Sanchéz termina no McDonald's


Para comemorar mais um dia cansativo de protestos democráticos contra a blogueira Yoani Sánchez, grupos de manifestantes progressistas ligados a UJS (União da Juventude Socialista), ao PC do B e ao PT, fizeram uma pausa na Revolução para comer os lanches deliciosos preparados por uma empresa capitalista em um shopping no Conjunto Nacional, na região central de São Paulo.

Inicialmente houve uma votação para escolher a rede de "fast food" que mataria a fome revolucionária. Entre as diversas opções (Bob's, Subway, McDonald's, Burger King, etc.), o McDonald's venceu com ampla vantagem. Somente um manifestante discordou da decisão e afirmou categoricamente que "a metade dos votos foi comprada". "Não existem provas concretas de que os votos foram comprados", disse o líder do PT.

Para resolver o imbróglio, criou-se um Tribunal Revolucionário. Após um julgamento justo e sumário, com direito à ampla acusação e nenhuma defesa, o agente provocador foi democraticamente expulso. "Sempre desconfiei que ele fosse um direitista agente da CIA", declarou o Promotor Revolucionário de Acusação (nomeado pelo líder do PT).

A maioria optou pelo McLanche Feliz. "O MST sempre come aqui no McDonald's. No meu McLanche Feliz veio o Toonix Punk. Batizei ele de Vladimir Lênin!", disse um militonto da UJS.

Enquanto lanchavam e conversavam, surgiu uma discussão séria sobre a abolição da propriedade privada e a estatização dos meios de produção do McDonald's. "... pelo bem e pela felicidade de nosso povo e dos trabalhadores de todo o mundo!", berrou um militante do PC do B.

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