1. este movimento tem características que, sinceramente, não encontro paralelo no que li e estudei;
2. sendo assim, avaliações e perspectivas são traçadas ao calor da hora e modificadas dependendo do que acontece. Isto pode parecer óbvio mas não é;
3. conversei com muita gente. A ampla maioria é favorável aos manifestantes;
4. os atos de vandalismo não representam o que pensa (e exprime) a maioria dos manifestantes;
5. há um claro sentimento de exaustão, de saco cheio com tudo o que está ocorrendo;
6. a liderança não lidera nada, o que é ótimo;
7. vi relatos de pessoas que, sinceramente nunca imaginaria que iriam a um ato, por mais banal que fosse que foram satisfeitíssimas às passeatas;
8. temos não algo novo mas uma manifestação nova, uma forma de se manifestar que não segue os padrões clássicos;
9. os partidos tradicionais não dão conta da complexidade da moderna sociedade brasileira. Na verdade, ninguém dos políticos tradicionais consegue sequer entender o que está acontecendo (queria ver um deles qualquer um no meio dos manifestantes);
10. pode ser que o movimento acabe como surgiu. Na verdade, não é um movimento. É um ajuntamento de pessoas que querem dizer que não aguentam mais;
11. o PT perdeu quando quis usar o movimento;
12. o que estamos vendo é uma maioria irritada com tudo (corrupção, mensalão, gastos com a Copa, etc, etc) e uns grupelhos oportunistas ultra esquerdistas que querem tirar algum proveito do que está ocorrendo;
13. o que vai acontecer amanhã? Não tenho a mínima ideia. Mas o Brasil, hoje, é melhor do que era antes das manifestações.
domingo, 23 de junho de 2013
Marco Antonio Villa: Passe Livre e as manifestações
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