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A questão fundamental, em outras palavras, é a seguinte: como explicar que, embora o comunismo tenha caído em desgraça como regime político após a queda do Muro de Berlim e o colapso da URSS, ele tenha até ficado mais forte na América Latina, e no Brasil em particular? Como explicar esse fenômeno, além claro, pela ignorância dos crimes inomináveis do comunismo, que não mais se justifica, ou pelo cinismo puro e simples, que leva algumas pessoas a se orgulharem de sua condição de comunistas, enquanto liberais e conservadores escondem, envergonhados, suas posições ideológicas?
Dito de outro modo: após 1989, a esquerda, ou pelo menos sua parcela mais importante, abandonou qualquer esperança de ser hegemônica em economia, mas manteve, e até ampliou, sua hegemonia ideológica e cultural. Abraçou o capitalismo - parte dela o fez -, mas apenas como um instrumento para levar adiante sua agenda antiliberal e antidemocrática
GISTAVO- BLOG DO CONTRA
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