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Olha, vou te falar uma coisa: tô no ramo do crime há quase 30 anos, passei por poucas e boas e sofri muita incompreensão da sociedade, mas eu nunca esperei ver um juiz do Supremo subscrevendo minha filosofia."
Nada melhor do que ouvir um especialista no assunto desarmamento: Toninho Cicatriz, autor de 26 homicídios, 68 assaltos e fundador da ONG Amigos da Paz, apóia a garantia dos direitos humanos básicos da bandidagem. "Uma população armada é uma população violenta", diz Toninho, que me concedeu a seguinte entrevista, por telefone celular, de dentro de um presídio de segurança máxima.
Bruno Pontes: O governo já sabe como impedir que transtornados mentais matem crianças: retirando as armas da população ordeira. O senhor concorda com esse ponto de vista?
Toninho Cicatriz: Plenamente, porque é um ponto de vista progressista. A classe bandida aplaude o Sarney e seus amigos petistas. Assim como o José Eduardo Cardozo, nós temos a convicção de que uma população armada é uma população violenta.
Mas o desarmamento não deveria atingir só os criminosos?
Veja o caso do meu chapa Armando Caveira: semana passada ele quase foi morto por um cidadão tresloucado que quis proteger a família e reagiu ao assalto. É um absurdo. O sujeito quase apagou o Caveira. Essa insegurança não pode continuar.
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