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Quando foi eleito Presidente da República, em 2002, Lula pediu ao amigo geógrafo e professor da USP, Aziz Ab'Sáber, que arranjasse um emprego para o seu primogênito, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, que tinha acabado de se formar em Biologia, numa faculdade em São Bernardo do Campo.
Ab'Sáber conseguiu para o filho do amigo presidente um emprego num laboratório de pesquisa da USP. Pouco tempo depois, Aziz Ab'Sáber encontra Lulinha e pergunta como vai o trabalho. O filho presidencial reclama:
- Eu não aguento mais ver microscópio, professor. Eu gosto é de bicho grande.
Foi assim que também por indicação de Aziz Lulinha virou monitor de jardim zoológico, ganhando um modesto salário de 600 reais.
Hoje, dez anos depois, o primogênito (ex)presidencial é, miraculosamente, um próspero e rico empresário do setor de vídeo-games e produção de conteúdo televisivo.
O milagre da multiplicação começou em 2003, quando Lulinha largou o emprego no Parque Zoológico de São Paulo, vendeu um carro e investiu 50 mil reais numa pequena empresa produtora de vídeo-games, a Gamecorp.
Apesar da modesta presença da Gamecorp no mercado, uma poderosa empresa pública e gigante da telefonia (a antiga Telemar, atual OI) mostrou interesse em associar-se a ela, comprando parte das suas ações por 5 milhões de reais. Em seguida, a Telemar investiu mais 10 milhões de reais.
A Telemar/OI tem entre seus sócios o empreiteiro Sérgio Andrade, que é, coincidentemente, o principal financiador das campanhas do pai de Lulinha, o Lulão, Luis Inácio Lula da Silva.
Lula, em sua delinqüência moral, comparou o filho ao Fenômeno Ronaldo, negando haver relação entre o estrondoso sucesso financeiro de Lulinha e o fato dele ser filho do Presidente da República.
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