sexta-feira, 14 de junho de 2013

Marco Antonio Villa, tanscrito hoje por Augusto Nunes

Marco Antonio Villa, tanscrito hoje por Augusto Nunes, coloca o dedo na ferida, ao trabalhar 16 pontos sobre o chamado Movimento Passe Livre. A análise vale para São Paulo ou Rio, e para Porto Alegre. Vale a pena ler:

Sobre o tal “Movimento Passe Livre”, vale destacar dezesseis pontos:

1. não é o que pode ser chamado de movimento social, sociologicamente falando;
 
 
2. é um ajuntamento de pequenos grupos ultra-esquerdistas sem qualquer importância política;
3. tem uma prática típica de grupos fascistas, são eleitoralmente inexpressivos;

4. como a eterna crítica ao capitalismo – que vive uma “crise terminal”, falam isso desde o final do século XIX – não se materializa na “revolução”, necessitam construir um móvel de luta para não perder o apoio das “suas bases”;

5. o desemprego e a crise econômica – presentes na Europa – aqui são irrelevantes, portanto a “mobilização” tem de buscar outro móvel de luta;

6. a passagem de ônibus virou um eficaz instrumento para as lideranças desses grupelhos dar satisfação às suas inquietas “bases”, cansadas de ouvir discursos revolucionários, negadores da democracia (chamada depreciativamente de “burguesa”), sem que tivessem o que chamam de prática revolucionária;

7. para estes grupelhos, o vandalismo é um excelente instrumento de propaganda. Eles se alimentam do saque, da violência e da destruição do patrimônio público e privado;

8. o poder público não sabe agir dentro da lei para conter os fascistas. Ou se omite, ou age como eles (ou da forma como eles querem);

9. agir com energia, dentro dos limites legais, é a forma correta de conter os fascistas.

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