domingo, 25 de agosto de 2013
Justiça de Realeza, no Paraná, decretou hoje a prisão preventiva do assessor especial da Casa Civil da Presidência da República Eduardo André Gaievski.
Ex-prefeito de Realeza, no Paraná, ele é investigado por estupro de vulneráveis. Um inquérito que tramita em segredo no fórum da cidade reuniu depoimentos de supostas vítimas. Segundo os relatos, o então prefeito oferecia dinheiro a meninas pobres em troca de sexo.
Eu tinha 13 anos de idade e o prefeito foi me buscar no colégio para levar para o motel, diz J. S., uma das vítimas, que hoje está com 17 anos. O prefeito, segundo os relatos, aliciava as garotas usando mulheres mais velhas para convencê-las a manter relações com ele.
A gente era ameaçada para não contar nada a ninguém, diz A.F., que tinha 14 anos quando foi levada ao motel Jetaime pelo prefeito três vezes, recebendo entre 150 e 200 reais cada uma delas.
P.B., outra suposta vítima, contou que saiu com o prefeito três vezes em troca de um emprego na prefeitura. Hoje tenho depressão e vivo a base de remédios, conta a moça, que está com 22 anos. Quando ele enjoou de mim, fui demitida.
Eduardo Gaievski foi prefeito por dois mandatos, entre 2005 e 2012. Em janeiro, a convite da ministra Gleisi Alexandre Fernandez Hoffmanann, ele assumiu o cargo de assessor especial do ministério, encarregado de coordenar programas sociais importantes, como o de combate ao crack e o de construção de creches. Seu gabinete fica no quarto andar do Palácio do Planalto.
O assessor nega todas as acusações. Segundo ele, as denúncias foram armadas por adversários políticos que teriam interesse em prejudicar a ministra Gleisi. Nego tudo isso e sei que vou provar minha inocência, disse ele. Gaievski alega que o processo é retaliação de integrantes do Ministério Público do Paraná que teriam sido denunciados por ele quando era prefeito de Realeza.....http://goo.gl/1lZ1tg
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