domingo, 9 de junho de 2013

Quando a Comissão da Verdade, de Dilma, vai pôr frente a frente Orlando Lovecchio e os terroristas acusados de arrancar a sua perna? Ou essa acareação não interessa à Comissão da Mentira Oficial?



Ele se chama Orlando Lovecchio. Como vocês notam, usa uma prótese do joelho para baixo na perna esquerda. A parte que lhe falta foi arrancada num atentado terrorista ocorrido em 1968. no dia 19 de março de 1968, o então jovem Orlando, com 22 anos, estacionou seu carro na garagem do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, em São Paulo, onde ficava o consulado americano. Viu um pedaço de cano, de onde saía uma fumacinha. Teve uma ideia generosa: avisar um dos seguranças; vai que fosse um reator com defeito É a última coisa de que ele se lembra. Era uma bomba. A explosão o deixou inconsciente. Dias depois, teve parte da perna esquerda amputada.
Depoimento de um dos presos, Sérgio Ferro, indicou que o atentado havia sido praticado pela VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e que seus autores seriam os terroristas Diógenes Oliveira e Dulce de Souza Maia. Muitos anos depois, Ferro afirmou que ele próprio participara do ataque terrorista; que ele era, na verdade, obra da Ação Libertadora Nacional (ALN), organização liderada por Carlos Marighella, não da VPR, e que Diógenes e Dulce não participaram da ação.
Lovecchio, coitado!, se preparava para ser piloto. Marighella  ou Carlos Lamarca (que chefiava a VPR)  não deixou porque, afinal, queria mudar o mundo, como rezam os mistificadores. A Comissão de Anistia já fez uma homenagem ao líder terrorista e decidiu indenizar a sua família.
Atenção! A Comissão da Verdade não vai nem mesmo se dedicar a apurar, afinal de contas, se foi a VPR de, Carlos Lamarca, ou a ALN, de Carlos Marighella, que arrancou a perna de Lovecchio. Não vai porque os dois passaram a ser anistiados, com direito a reparação. Lovecchio, a família de Kozel e de outras 118 pessoas mortas pelos terroristas que se danem!
Às vezes, fico com a impressão de que a democracia brasileira é obra da VPR, da VAR-Palmares, da ALN, do Colina, do PCdoB e de outras organizações terroristas que decidiam, em seus tribunais revolucionários, quem deveria viver ou morrer.

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